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sábado, 26 de setembro de 2009

"Era eu ou ele...Deus iluminou o homem que fez aquele disparo"



A manhã da famíilia Garrido foi bem mais tranquila no dia seguinte ao drama vivido durante o sequestro na Rua Pereira Nunes, em Vila Isabel. Refeita do susto, Ana Cristina Garrido recebeu a equipe do EXTRA no prédio onde mora, na Barra da Tijuca, ao lado do empresário e marido José Garrido e dos filhos Leonardo, de 13 anos e da filha Cássia, de 21anos.
- Hoje o dia está bem melhor...Ontem, quando ele retirou o pino da granada, pensei que fosse morrer - lembra Ana Cristina.
Ao relembrar o drama que passou durante a 1h30m em que permaneceu sob a ameaça de um sequestrador armado com uma granada, Ana Cristina disse que pela sua cabeça passavam as imagens do sequestro ao ônibus 174, em junho de 2000, que resultou na morte de uma refém:
- Eu lembrava muito do caso do 174, em que a refém morreu. Pensei que fosse morrer também. Pedi muito a Deus para sair dali viva. Ainda bem que minha filha conseguiu sair da farmácia a tempo. Eu não aguentaria vê-la nos braços daquele homem - desabafa.
Ao comentar o desfecho do sequestro, a empresária afirma que não queria que o bandido tivesse morrido, mas admite que a situação era crítica:
- Eu não queria que ele tivesse morrido...Mas era eu ou ele. Os policiais fizeram um ótimo trabalho. Na hora do tiro, pensei que tivesse sido atingida. Corri pelo instinto. Deus Iluminou aquele homem que fez o disparo - ressalta.
Fontes: Agências

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