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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Espanha desmonta rede de prostituição brasileira


Polícia espanhola desarticulou uma organização suspeita de levar mulheres brasileiras para o país, e obrigá-las a se prostituir. No total, 14 pessoas foram presas na operação. A polícia espanhola afirmou ainda que uma mulher foi detida no Brasil.
Os integrantes da organização são suspeitos de crimes contra os direitos dos cidadãos estrangeiros, contra os direitos dos trabalhadores, detenção ilegal, ameaças e posse ilícita de armas, além de delitos relativos à prostituição.
A mulher suspeita de captar e enganar as brasileiras, companheira de um dos detidos na Espanha, foi presa em Natal (RN) pela Polícia Federal brasileira. Ela deverá responder pelo crime de tráfico internacional de pessoas.
As investigações começaram em maio, depois que duas das vítimas, a maioria das quais era de Natal, fugiram de uma casa de prostituição da província catalã de Gerona, onde eram obrigadas a se prostituir sob ameaças de morte.
Enquanto isso, a Polícia Federal tinha iniciado uma investigação no Rio Grande do Norte por tráfico de pessoas para exploração sexual, cujas viagens eram custeadas pelos proprietários de dois clubes de Gerona.
Segundo a polícia, as mulheres achavam que viajariam à Espanha para trabalhar como garçonetes em hotéis. Os responsáveis da organização se encarregariam de oferecer as passagens de avião e o dinheiro necessário exigido na fronteira, que oscilava entre 500 euros e 1.000 euros. As mulheres, depois, teriam que devolver estes valores organização.
Os suspeitos reteriam os passaportes das mulheres, que seriam ameaçadas de morte, e as impediriam de sair das instalações do clube até terem saldado toda a dívida, que, segundo a polícia, costumava ser em torno de 2.500 euros, e para isso precisavam de cerca de 6 meses.
Além disso, ainda conforme as investigações, o valor da dívida costumava aumentar devido aos "castigos" ou multas de 300 euros impostas se não acatassem as normas do clube. Fontes: Fontes: Agências

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