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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ventos de 70 quilômetros por hora derrubam 50 árvores


Rajadas de vento a mais de 70 quilômetros por hora rasgaram o céu de Maringá entre as 16h45 e 17h10 desta quarta-feira , segundo os registros da Estação Climatológica, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
O saldo deixado pelos 25 minutos de ventania, cuja menor velocidade foi 55 quilômetros por hora, foi árvores caídas, casas e empresas destelhadas e carros danificados. O Centro da cidade ficou 50 minutos sem energia elétrica.
Grande parte dos estragos ocorreu na zona norte da cidade, principalmente no Jardim Alvorada, conjunto Hermann Moraes Barros e Jardim Imperial, mas árvores caíram em todas as regiões. Três casas foram destelhadas.
Até as 19 horas desta quarta-feira, o Corpo de Bombeiros havia recebido cerca de 50 comunicados de árvores caídas.
Um motociclista sofreu traumatismo craniano moderado ao chocar a motocicleta em fios de energia elétrica caídos na rua. Ele foi encaminhado para o Hospital Metropolitano, em Sarandi. Foi a ocorrência mais grave registrada até o início da noite.
Um galho de uma árvore caiu sobre o carro de Cleuza Zanoni, que estava estacionado na Avenida Getúlio Vargas, entre a Avenida XV de Novembro e a Rua Néo Alves Martins. Pressentindo o pior, Cleuza, que estava em uma loja nas imediações tentou tirar o carro do local, mas desistiu ao ver o vento.
"Quem vai pagar por esse prejuízo?", perguntava ela ao ver o estrago.
Comprado na segunda-feira, 27, o carro estava sem seguro.
Na Vila Operária, a queda de uma sibipiruna danificou dois carros e parte de um escritório de contabilidade. O corsa de Cleide Salomão teve o capô amassado e a lateral riscada.
"Vou querer restituição da Prefeitura", adiantou.
A lateral da caminhonete estacionada ao lado do carro de Cleide também foi danificada.
Funcionários de uma loja próxima ao local, na esquina da Avenida Brasil com a Rua Vidal de Negreiros, contam que o barulho da queda foi semelhante ao de uma trovoada. Felizmente, nenhum pedestre passava pelo local no momento do incidente.
Vagner Mússio, coordenador da Defesa Civil, afirmou que a previsão de chuva anunciada para esta quarta-feira pelos serviços de meteorologia não indicava que a intensidade seria tão forte.
Talvez, por essa razão, o comunicado oficial da Assessoria de Imprensa da Prefeitura sobre a previsão e recomendações tenha sido publicado na página eletrônica do órgão às 17h03.
Mússio arrisca dizer, com base na verificação preliminar dos danos causados, que os ventos ultrapassaram a velocidade de cem quilômetros por hora.
Em Mandaguari, a cidade toda ficou sem energia elétrica até o início da noite. Municípios vizinhos a Loanda, na região noroeste, permaneciam sem luz. Nestes locais, funcionários da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) trabalharam durante toda a noite para restabelecer a energia.
Para esta quinta-feira, a previsão para Maringá é de tempo nublado com pancadas de chuva moderada até a noite. Na sexta, o céu deverá permanecer nublado. Na tarde de sábado devem ocorrer trovoadas.
A Defesa Civil recomenda que a população não se exponha ao perigo durante uma eventual tempestade, evitando lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.

Fonte: O Diáqrio do Norte do Paraná

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