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segunda-feira, 14 de março de 2011

Reator da usina nuclear de Fukushima, no Japão, apresenta problemas após explosões em outros dois


O reator 2 da usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, apresentou novos problemas no seu sistema de resfriamento nesta segunda-feira, horas depois de outro reator da mesma instalação sofrer uma explosão - a segunda registrada no local desde o terremoto de 8,9 graus que sacudiu o país na sexta-feira. O primeiro reator atingido foi o 1 e o segundo foi o 3. Agora, o número 2 está com suas varetas de combustível totalmente expostas, o que aumenta o risco de danos e um possível vazamento nuclear. Os índices de água para resfriamento em volta do núcleo do reator 2 já haviam baixado mais cedo, segundo a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co. De acordo com a agência de notícias Jiji, a possibilidade do derretimento das barras de combustível não pode ser descartada.
A Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão foi notificada sobre o problema pela empresa responsável. Técnicos já vinham tentando resfriar os reatores da usina com água do mar quando ocorreu a segunda explosão. As temperaturas ainda não foram controladas. Além da preocupação com o acidente nuclear, milhares de japoneses enfrentam problemas como a falta de combustível e de comida enquanto lutam para encontrar os desaparecidos na tragédia provocada pelo terremoto e pela tsunami provocada pelo abalo sísmico. Dois mil corpos foram encontrados nesta segunda-feira na província de Miyagi . O número oficial de mortos ainda é 1.833, mas já se espera que o total ultrapasse dez mil. As perdas econômicas nas regiões do Japão que foram atingidas pelo terremoto devem somar cerca de 14 trilhões a 15 trilhões de ienes (US$ 171 bilhões a US$ 183 bilhões), segundo informações disponíveis nesta segunda-feira, estima realatório do banco Credit Suisse. A bolsa de Tóquio fechou com queda de mais de 6% .
Fontes: Agências

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