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sábado, 12 de março de 2011

Injustiças de um desfile de carnaval


Neste sábado, dia 12 de março, acontece o desfile das escolas campeãs do carnaval carioca. A Beija-Flor ganhou merecidamente. Fez uma apresentação tecnicamente perfeita esbanjando o luxo de sempre numa belíssima homenagem ao rei Roberto Carlos. A Unidos da Tijuca falando sobre filmes de terror, e a Mangueira, homenageando seu mestre Nelson Cavaquinho, mereceram a segunda e a terceira colocação. Mas os julgadores ao contrário do que muitos possam pensar foram injustos com as notas dadas a cada uma dessas escolas e o que a principio parecia um resultado natural, deixou máculas que podem manchar o próximo carnaval.
A grande polêmica não foi o fato da Beija-Flor conseguir mais um campeonato. Logo após o desfile da escola de samba de Nilópolis havia uma sensação comum que ela havia feito um carnaval maravilhoso e, por isso, despontava como franca favorita ao lado da Unidos da Tijuca. O problema foram as notas. Ao que tudo indica os julgadores foram rigorosos demais com a Unidos da Tijuca e com a Mangueira em quesitos onde as escolas inovaram, mas, certamente, não descaracterizaram o samba.
A Mangueira, por exemplo fez uma verdadeira revolução com sua bateria. Por três ocasiões realizou em plena evolução uma parada ousada de 20 segundos, o “paradão”. Neste momento os instrumentos ficavam silenciosos, os ritmistas continuavam cantando e marcando o samba com o pé, para, em seguida, retomarem suas batidas sem que isso prejudicasse a escola. O risco dos integrantes da escola “atravessarem” o samba era grande. mas isso não aconteceu. O resultado foi apoteótico. Mas um julgador não entendeu assim e deu nota nove, que seria o equivalente a uma desqualificada nota cinco na contagem final. Mesmo com o descarte da pior nota, outros julgadores seguiram o mau exemplo e não deram a merecida nota máxima neste quesito.
Fontes: Agências

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