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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Moradores de Mandaguari fazem protesto bloqueando a BR-376


Uma manifestação que reuniu cerca de 500 pessoas ontem, das 17 às 18 horas, fechou a BR-376, na entrada de Mandaguari. Os moradores pedem a construção de um contorno que livre o centro da cidade do tráfego de veículos oriundos da rodovia. Os manifestantes queimaram pneus e deixaram caminhões atravessados na pista. As reclamações são contra a situação das três vias centrais de Mandaguari - as avenidas Perimetral e Amazonas e a rua João Ernesto Ferreira - que se transformam em verdadeiras rodovias, recebendo caminhões, inclusive os com cargas perigosas e centenas de automóveis diariamente. Neste trajeto há creches, escolas, igrejas e comércio que ficam expostos aos riscos do trânsito pesado. O protesto de ontem reuniu representantes da sociedade organizada. O comércio foi fechado para estimular a participação da população.O objetivo dos moradores é sensibilizar as autoridades para que o contorno seja construído o mais rápido possível. Apesar dessas expectativas, a espera poderá ser longa. É que o Departamento de Estradas de Rodagens (DER), órgão do governo estadual, e a Viapar, concessionária do pedágio na região, travam uma batalha judicial para ver quem será o responsável pela obra de desvio.O diretor-presidente da Viapar, Inaro Fontan Pereira, admite que a manifestação seja válida e que a obra é significativa para Mandaguari. Ele conta que no contrato da concessionária com o DER, realizado em 1998, o governo do Estado é o responsável pela desapropriação de terras e, então sim, a Viapar executa a obra. "O Estado tem que desapropriar as terras e colocá-las à disposição da Viapar", enfatiza acrescentando que há previsão de recursos para a obra, mas não informou os valores.Pereira diz que havia dois projetos para o contorno. O primeiro previa um desvio de 11 quilômetros. "Mas achamos muito caro", afirma. O segundo projeto, conforme o diretor-presidente, previa um trecho de 5,5 quilômetros e teria um custo mais baixo. "Fizemos todas as tentativas , para que o Estado colocasse a área já desapropriada à nossa disposição, mas não tivemos sucesso."

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

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