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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nova prova do Enem será em novembro


O MEC ainda vai estudar com a empresa responsável pela aplicação dos testes a melhor data, no próximo mês, para a nova prova.
Segundo o ministro Fernando Haddad, serão levadas em consideração as datas de realização de outros vestibulares, para que não haja coincidência de datas, o que impossibilitaria a participação dos estudantes em mais de um processo seletivo. Algumas universidades federais usarão o resultado do Enem como primeira fase do processo seletivo, aplicando em seguida uma segunda etapa. Como o resultado do exame também será adiado em função do cancelamento da prova, é possível que haja atraso no ingresso. Mas, de acordo com Haddad, havia uma folga no calendário e será possível ajustar essas datas. O ministro disse que as provas que vazaram “viraram um simulado”. E é possível que elas sejam disponibilizadas para os estudantes testem seus conhecimentos antes da nova aplicação do exame.
Uma reunião, nesta quinta-feira (1º) à tarde, entre representantes do MEC, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e do consórcio, cuja empresa líder é a Consultec, da Bahia, vai definir os próximos passos e tentar mapear onde pode ter ocorrido o vazamento da prova.
Haddad afirmou que ainda não é possível dizer se o exame vazou de dentro do Inep, no processo de impressão ou de distribuição. Mas, como a jornalista do jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a uma prova impressa, ele acredita que isso tenha ocorrido após a passagem do texto pela gráfica responsável pela impressão, a Plural, de São Paulo. “Felizmente isso ocorreu antes da prova ser aplicada, senão nós teríamos que cancelar a prova, e o prejuízo seria muito maior”, afirmou Haddad. A prova seria realizada sábado (3) e domingo (4) próximos. De acordo com o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, o ponto mais sensível a fraudes é a distribuição. As provas já estavam sendo distribuídas para algumas localidades, especialmente na Região Norte. Os custos para imprimir as provas – que já estão elaboradas – giram em torno de R$ 36 milhões, 30% do valor do contrato com a empresa.
Fontes: Agências

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