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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudante da PUC Minas achada em SP fez contato com boate pela internet



A estudante de Direito da PUC de Betim (Minas Gerais) Tauanny Medeiros Cavalcanti, de 18 anos, encontrada em São Paulo na noite de sábado , fez contato pela internet com a boate Chaparral, na Zona Leste de São Paulo. Ela foi achada no estabelecimento e a polícia investiga se a garota foi mantida em cárcere privado ou a obrigou a se prostituir.
Tauanny disse que estava trabalhando como garçonete e nega ter sido aliciada para prostituição.
A mãe da estudante, Marlene Cecília Medeiros Cavalcante, disse que Tauanny tomou café logo cedo na terça-feira passada e saiu dizendo que iria à faculdade assistir a uma palestra. Estava desaparecida desde então.
Em vez da ir à faculdade, Tauanny pegou um ônibus para São Paulo.
Sem notícias, a família espalhou fotos da estudante pela cidade e deu entrevistas para redes de televisão pedindo informações sobre o seu paradeiro. Na sexta-feira, um homem que havia conhecido Tauanny na boate viu a reportagem e a reconheceu. Ele conseguiu o contato de uma amiga da estudante pelo Orkut e informou onde a garota estava. Policiais de Betim foram avisados e pediram auxílio a colegas paulistas.
Uma equipe do 41 Distrito (Vila Rica) conversou com o informante no Shopping Aricanduva e seguiu para a boate. A estudante contou aos policiais que veio a São Paulo por vontade própria e que queria trabalhar para conquistar sua independência.
- Ela fala que não brigou com a família e que está envergonhada - afirma o delegado Benedito da Silveira.
- Foram dias de muito sofrimento. Agradeço a todos que nos ajudaram - disse a mãe.
A polícia vai investigar se o dono da boate tem alguma ligação com o desaparecimento de Natália Cristina de Almeida Paiva, de 27 anos. Ela também estuda Direito na PUC Minas, mas Tauanny diz que não a conhece.
- Nesse dia ela estava feliz. Tinha conseguido um emprego, estava fazendo a faculdade. Não havia motivos para ela sumir - diz a mãe de Natália, Maria Aparecida de Paiva.
Natália e os filhos, uma menina de 3 anos e um menino de 9 anos, moram com a mãe dela desde que voltaram de São Paulo há cinco meses.
Um dia depois do desaparecimento, o carro da estudante foi encontrado numa rua do bairro. Até agora nem vizinhos nem amigos da faculdade conseguiram dar pistas sobre a estudante.
Fontes: Agências

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