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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Bruno e Luciana saem sozinhos e sem rumo pelo deserto




Bruno é incansável. Mal retorna da caminhada com Helena e já está pronto para uma nova aventura, desta vez com Luciana. O deserto é o desafio deles. O carro é apropriado pra trilhas acidentadas e aguenta qualquer parada, qualquer obstáculo. Mas Luciana quer mais – quer tudo que é possível e a toda velocidade. Bruno atende seus desejos, pisa fundo e põe a máquina para voar. Uma nuvem de poeira sobe atrás deles. A cada solavanco, Luciana se aproxima mais de Bruno.
Os olhos dela brilham: “Eu no deserto com você!”. Está encantada; com a paisagem e com a companhia. Mais adiante fazem uma parada. O visual é indescritível e estão os dois ali sozinhos. “Nunca me senti tão livre assim”, ela diz e rodopia como uma bailarina para uma platéia de uma pessoa só. Pra que mais? Nesse imenso teatro, só aquela pessoa a interessa. O número continua até que ela atira nos braços de Bruno num pas de deux improvisado. O partner, que não estava preparado, perde o equilíbrio e cai barranco abaixo, levando a bailarina junto. Os dois rolam pela areia até pararem juntos, os rostos praticamente colados. A situação os leva às gargalhadas, mas no instante seguinte, já estão trocando olhares intensos, sérios e sem palavras.
Em contraste com o súbito silêncio – ou melhor, com o som do vento – imaginamos que os corações deles pulsem freneticamente. O que acontece depois é consequência inevitável de uma forte atração. Mas quem se importa? Os dois são livres como o vento.
Fontes: Agências

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