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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Não sabemos por que lutamos, diz médica alemã que serviu no Afeganistão




Ela serviu por quase dois anos no Afeganistão, como médica do Exército alemão, antes de se desligar da missão e sofrer um colapso nervoso.

Depois de se recuperar, Heike Gross, de 49 anos, decidiu escrever sobre sua experiência nos campos de batalha, sobre o sofrimento de perder soldados e amigos e sobre a dificuldade em lidar com os traumas causados por "uma guerra que ninguém sabe o motivo", segundo ela. Seu livro, "Ein schöner Tag zum Sterben" ("Um belo dia para morrer"), ainda não tem tradução para o inglês ou para o português.
Numa entrevista à revista "Spiegel", em agosto, Heike contou que a missão - que descreveu como "insana" - ia bem, até que um ataque em 2003 matou quase todos do comboio em que ela estava. "Foi um caos absoluto, e era muita coisa para nossos assistentes aguentarem."

Veja as fotos da Dra. Heike no Afeganistão

A Alemanha tem 4.200 soldados servindo nas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão. Elas não participam de combates diretos, como as americanas, mas servem como apoio. As tropas comandadas pelos EUA invadiram o país em 2001, logo após os atentados de 11 de Setembro, nos EUA. O argumento era atacar as bases do Talibã e da rede al-Qaeda nas regiões remotas do país.
Fontes: Agências

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