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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pastoral da Criança sem convênio


Depois de 23 anos, a Pastoral da Criança pode pela primeira vez não renovar o convênio com o governo federal, o que implica na perda de R$ 34 milhões por ano para a instituição.
O impasse está no Decreto 6.170, que trata do repasse de recursos da União a organizações não governamentais (ONGs) e instituições públicas, aprovado no ano passado.Para as ONGs, o decreto somente aumenta a burocracia no processo. Da forma como está, a Pastoral anunciou que não tem como administrar e prestar contas ao governo.
O decreto determina que todos os pagamentos devem ser realizados com transferência bancária ou cheque, o que comprometeria diversos serviços básicos da Pastoral nas comunidades mais pobres e distantes, de acordo com a médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
“É impossível cumprir a determinação pagando todas as pessoas com cheque. Isso envolve desde as pessoas que realizam oficinas até o pagamento pela alimentação ou transporte. Imagina comprar um café com cheque numa viagem?”, questionou.
Fontes: Agências

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