Em 72 horas, nove pessoas foram assassinadas e várias outras foram feridas a tiros, em São José dos Pinhais, no mais violento fim de semana da história do município.
A polícia não sabe explicar o motivo da explosão da violência, mas afirma que os crimes não estão relacionados uns aos outros. São fatos isolados ocorridos em diferentes bairros da cidade, mas que têm em comum o envolvimento com o tráfico e uso de drogas.A matança começou na madrugada de sexta-feira, com uma chacina que tirou a vida de quatro pessoas. Prosseguiu na madrugada de sábado, à 1h35, quando Antônio Almeida de Oliveira, 46 anos, foi morto com pedradas no rosto, um tiro na barriga e outro na perna, na Rua Onofre Holthmann, no Rio Pequeno.
Segundo apurado por policiais militares do 17.º Batalhão, Antônio, que era natural de Palmital (SC), foi morto em frente a uma banca de lanches. Na mesma madrugada, Welliton Eduardo Vidal dos Santos, 17, morador no Capão Raso, foi ferido com um tiro e encaminhado ao Hospital de São José dos Pinhais. Ele passou por uma cirurgia e morreu por volta de 6h.Segundo o superintendente da delegacia local, Roberto de Miranda, todos os crimes já estão sendo investigados, mas como ontem as famílias das vítimas estavam envolvidas com os sepultamentos, só serão chamadas na delegacia a partir de hoje.
“Vamos ouvir as testemunhas e descobrir em que situação aconteceram os crimes. Precisamos saber com quem as vítimas estavam se relacionando, para apurar os motivos dos homicídios”, explicou Miranda.
Correria para atender ocorrências
Outros três crimes foram registrados no sábado à noite. Pouco depois das 21h, no bosque da Usina do Conhecimento, no centro, Pedro Felipe de Lima, 20 anos, foi assassinado com tiros na cabeça.
Uma adolescente, de 17, que estava com ele, foi ferida com um tiro na mão e outro no braço. Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro. “Vamos aguardar que ela se recupere para ouvi-la. A informação dela é fundamental para iniciarmos as investigações”, disse Miranda.Enquanto os policiais aguardavam a chegada do IML para recolher o corpo de Pedro, não muito longe dali, na Rua Almirante Alexandrino, no bairro Afonso Pena, Didelson Gomes Vale, 23, era assassinado dentro do bar Dois Irmãos.
Ele estava com um revólver calibre 32 e disparou alguns tiros em direção ao bar, ferindo um cliente, identificado como Antônio. Em seguida, alguns freqüentadores do estabelecimento o dominaram e o mataram com a própria arma.
“Temos quatro testemunhas que devem comparecer hoje na delegacia. Vamos identificar o ferido e, assim como a adolescente, ele será chamado para contar o que aconteceu”, completou Miranda.OutroA seqüência de mortes assustou até os policiais que estavam de plantão e não venciam atender todas as ocorrências. Por volta de 23h, em um terreno baldio na marginal da BR-277, esquina com Rua Vereador Altevir Stocco, no Jardim Nemari I, em Borda do Campo, Fábio Teixeira da Silva, 23, foi morto também com vários tiros.
“Temos uma informação de que ele estava no Bar do Nilo e quando saiu, foi seguido por dois homens, que o balearam. Ele morreu na hora e os suspeitos fugiram”, contou Miranda.
De acordo com o policial, os familiares de Fábio disseram que ele era usuário de drogas desde os 16 anos. “Possivelmente esse foi o motivo do crime. Nos outros casos, não temos informações sobre relação com o tráfico de drogas, mas os locais onde os crimes aconteceram e a forma como as vítimas foram mortas indicam que exista essa relação”, completou. Quem tiver alguma informação que possa levar à elucidação de qualquer um dos crimes, pode ligar anonimamente para a delegacia no telefone 3283-5868.
A polícia não sabe explicar o motivo da explosão da violência, mas afirma que os crimes não estão relacionados uns aos outros. São fatos isolados ocorridos em diferentes bairros da cidade, mas que têm em comum o envolvimento com o tráfico e uso de drogas.A matança começou na madrugada de sexta-feira, com uma chacina que tirou a vida de quatro pessoas. Prosseguiu na madrugada de sábado, à 1h35, quando Antônio Almeida de Oliveira, 46 anos, foi morto com pedradas no rosto, um tiro na barriga e outro na perna, na Rua Onofre Holthmann, no Rio Pequeno.
Segundo apurado por policiais militares do 17.º Batalhão, Antônio, que era natural de Palmital (SC), foi morto em frente a uma banca de lanches. Na mesma madrugada, Welliton Eduardo Vidal dos Santos, 17, morador no Capão Raso, foi ferido com um tiro e encaminhado ao Hospital de São José dos Pinhais. Ele passou por uma cirurgia e morreu por volta de 6h.Segundo o superintendente da delegacia local, Roberto de Miranda, todos os crimes já estão sendo investigados, mas como ontem as famílias das vítimas estavam envolvidas com os sepultamentos, só serão chamadas na delegacia a partir de hoje.
“Vamos ouvir as testemunhas e descobrir em que situação aconteceram os crimes. Precisamos saber com quem as vítimas estavam se relacionando, para apurar os motivos dos homicídios”, explicou Miranda.
Correria para atender ocorrências
Outros três crimes foram registrados no sábado à noite. Pouco depois das 21h, no bosque da Usina do Conhecimento, no centro, Pedro Felipe de Lima, 20 anos, foi assassinado com tiros na cabeça.
Uma adolescente, de 17, que estava com ele, foi ferida com um tiro na mão e outro no braço. Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro. “Vamos aguardar que ela se recupere para ouvi-la. A informação dela é fundamental para iniciarmos as investigações”, disse Miranda.Enquanto os policiais aguardavam a chegada do IML para recolher o corpo de Pedro, não muito longe dali, na Rua Almirante Alexandrino, no bairro Afonso Pena, Didelson Gomes Vale, 23, era assassinado dentro do bar Dois Irmãos.
Ele estava com um revólver calibre 32 e disparou alguns tiros em direção ao bar, ferindo um cliente, identificado como Antônio. Em seguida, alguns freqüentadores do estabelecimento o dominaram e o mataram com a própria arma.
“Temos quatro testemunhas que devem comparecer hoje na delegacia. Vamos identificar o ferido e, assim como a adolescente, ele será chamado para contar o que aconteceu”, completou Miranda.OutroA seqüência de mortes assustou até os policiais que estavam de plantão e não venciam atender todas as ocorrências. Por volta de 23h, em um terreno baldio na marginal da BR-277, esquina com Rua Vereador Altevir Stocco, no Jardim Nemari I, em Borda do Campo, Fábio Teixeira da Silva, 23, foi morto também com vários tiros.
“Temos uma informação de que ele estava no Bar do Nilo e quando saiu, foi seguido por dois homens, que o balearam. Ele morreu na hora e os suspeitos fugiram”, contou Miranda.
De acordo com o policial, os familiares de Fábio disseram que ele era usuário de drogas desde os 16 anos. “Possivelmente esse foi o motivo do crime. Nos outros casos, não temos informações sobre relação com o tráfico de drogas, mas os locais onde os crimes aconteceram e a forma como as vítimas foram mortas indicam que exista essa relação”, completou. Quem tiver alguma informação que possa levar à elucidação de qualquer um dos crimes, pode ligar anonimamente para a delegacia no telefone 3283-5868.
Bares deverão fechar mais cedo
A matança em São José dos Pinhais começou com a chacina que vitimou quatro pessoas, na sexta-feira, fuziladas dentro de casa. Entre as vítimas, adolescentes e crianças.
A polícia está investigando o caso e atribui as mortes ao tráfico, mas ainda não prendeu nenhum suspeito. Depois disso, outras cinco pessoas foram mortas. o superintendente Roberto de Miranda, preocupado com a situação, disse que é impossível identificar onde um crime vai acontecer, mas que é possível combater a criminalidade fazendo operações pontuais, em conjunto com as outras forças de segurança.
“Vamos tomar medidas imediatas para combater a criminalidade. A primeira será uma ação conjunta com a Polícia Militar e a Guarda Municipal, com arrastões, blitze e operações nos bairros mais violentos”, contou.
Ele disse também que em São José dos Pinhais existe uma lei municipal para o fechamento dos bares. “O horário de fechamento é às 23h. Vamos fazer cumprir a lei. Todos os crimes aconteceram depois desse horário”, informou.
Fontes: Agências e o Estado do Paraná
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