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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Em Maringá e região, pesqueiros são opções de lazer para a família (Pr)


Dizem que pescador tem muita história para contar e com o aposentado Antonio Lavizo, 66 anos, e sua esposa Aparecida Maria Agenton, 58, vendedora autônoma, não poderia ser diferente. Sempre que sobra um tempinho, seja qual for o dia da semana, o casal vai ao pesqueiro. "É uma ótima opção para relaxar e desestressar", declara Lavizo ao mostrar ao seu lado uma sacola cheia de peixes.Ele conta que, uma vez, pescava em Corumbá, Pantanal de Mato Grosso do Sul, quando, de repente, fisgou uma lontra - mamífero que vive nas proximidades de rios. "Pensei que fosse um pacu por causa do peso, mas era uma lontra enorme", lembra com humor. Ele diz que o rapaz que pescava com ele levou o animal para assar e comer. Em outra oportunidade de pesca, porém, Lavizo se orgulha de contar que pescou um pacu de cinco quilos.Dona Aparecida também gosta de pescar, apesar de ainda não saber por a minhoca no anzol. "Tenho um pouco de nojo", confessa. Ela diz que todo peixe que pescam levam para casa. "Gosto muito de comer peixe, mais até do que de churrasco", afirma.O proprietário do pesqueiro em que o casal estava é o Ricardo Zava. Ele conta que geralmente o percador leva a família junto para passar o dia todo. "É uma ambiente agradável, tem grande área verde, parquinho para as crianças, restaurante e quiosque", declara.Por trabalhar com a modalidade de pesca esportiva, em que os visitantes têm a opção de soltar o peixe pescado no lago ou pagar pelo que leva para casa, Zava não cobra a entrada. Com isso atrai visitantes e, como todo bom pescador, comenta: "Aqui já pescaram tambacu de 22 quilos e carpas de até 60 quilos".Com a chegada das estações mais quentes, ele garante que o movimento aumenta. "Recebemos visitas o ano inteiro, mas de outubro até março temos alta de público", comemora. Ele acrescenta que o horário de verão também contribuí, porque muitos saem do trabalho e ainda aproveitam para pescar das 18h até as 21h. Fim de semana e feriados, no entanto, são os dias mais fortes, nos quais Zava diz que já chegou a receber três mil pessoas. "Aos domingos chego a servir 700 refeições durante o almoço", diz satisfeito, ressaltando que o cardápio é para todos os gostos. Além de peixes, servem variedades, como frango, mandioca, feijão tropeiro e saladas.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

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