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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Chacina na RMC deixa cinco mortos




Fuzilaria no interior de uma pequena residência deixou cinco pessoas mortas e duas feridas, na noite de domingo, na Vila Sapo, em Campina Grande do Sul. A chacina foi perto do quilômetro 25 da BR-116, sentido a São Paulo.
Foram mortos os irmãos Marcos dos Santos, 24 anos, Maria Dirce Rodrigues dos Santos, 37, Antônio Rodrigues dos Santos, 36, e seu filho Leandro Rodrigues dos Santos, 18.Também foi morto o vizinho da família Edison Emanuel de Oliveira, 21, namorado de Rosiclei Rodrigues dos Santos, que foi ferida com um tiro na cabeça e está internada no Hospital do Trabalhador. Uma menina de três anos foi ferida com um tiro de raspão. MudançaSegundo Geralda dos Santos, mãe dos irmãos mortos, a família morava no Alto Maracanã, em Colombo, e mudou-se para Campina Grande do Sul há três anos para tentar livrar-se do tráfico de drogas.
“Mas meus filhos não conseguiam ficar longe da droga. Eles iam lá buscar e traziam para usar aqui”, contou a mulher. Idalina dos Santos, irmã de Geralda, relatou que já havia avisado Maria Dirce que o envolvimento com as drogas poderia acabar mal.
Na noite do crime, Geralda estava com os netos na casa da frente, quando quatro homens bateram na porta e se identificaram como policiais. “Corri abrir a porta, mas eles perceberam que estavam só eu e as crianças e foram até a outra casa”, explicou.MatançaOs assassinos deram três tiros na porta da pequena casa e, com um chute, a arrebentaram. Dirce, que segurava a filha no colo, em cima da cama, morreu na hora, a menina foi ferida com um tiro de raspão no braço. Leandro, Edison e Marcos foram mortos no chão, ao lado da geladeira. Rosiclei e Antônio foram socorridos pela Polícia Rodoviária Federal.
O homem morreu durante a madrugada e Rosiclei permanece internada no Hospital do Trabalhador. Um rapaz que também estava no quarto conseguiu sobreviver, porque se escondeu embaixo da cama.O policial Ricardo da Silva, da PRF, disse que sua equipe patrulhava a estrada, nas proximidades, quando foram chamados por moradores. “Quando abrimos a porta da casa, vimos as quatro pessoas assassinadas, duas agonizando e, o mais triste de tudo, uma criança abraçada à mãe morta em cima da cama”, explicou o policial.


Fonte: O Estado do Paraná

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