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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Acidentes; o vilão do fim de ano


Férias, verão, Natal, Ano Novo e Carnaval. Cinco bons motivos para se pegar a estrada. E, segundo especialistas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Estadual (PRE), são justificativas também para o aumento considerável de acidentes nas rodovias brasileiras. Além do excesso de veículos nas rodovias nacionais, a falta de experiência nas estradas e a falta de atenção fazem dos acidentes automobilísticos o grande vilão do fim do ano.As estatísticas são alarmantes. De acordo com levantamentos internos da PRF, 80,75% dos acidentes acontecem em trechos com pista boa; 71,4% nas retas; 53,6% em plena luz do dia; e com tempo bom, 63%. A falta de atenção é o motivo mais alegado pelos condutores que se envolvem em acidentes (33,3%).Um exemplo de que o descuido muda os planos e marca de maneira negativa as férias das pessoas está no acidente registrado na manhã de terça-feira (23), na PR-580, próximo ao Parque das Jabuticabeiras, em Umuarama. No local, testemunhas disseram que dois motoristas tentaram ultrapassar ao mesmo tempo. O resultado foram ferimentos leves em seis pessoas – José Guido Giarola, 65 anos; Hugo José Giarola, 8 anos; Aparecida Floriano da Silva, 50; Deusdeodete Bush, 73; Eunice Bush Zanvandinak, 48; e Maria José de Pontes Bush, 74.As causas técnicas do acidente ainda serão investigadas pelos policiais, mas os prejuízos foram enormes. Cálculos baseados em estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que, entre o Natal e o Ano Novo de 2007, o Brasil sofreu um prejuízo de R$ 111,1 milhões apenas com mortos e feridos nos 61 mil quilômetros de rodovias federais.Na região – De acordo com a Polícia Rodoviária do Paraná, a PR-323, no trecho entre Maringá e Guaíra, é considerada um dos mais perigosos do Estado, tendo registrado um alto índice de acidentes com vítimas fatais. Os policiais do Posto Rodoviário de Cruzeiro do Oeste explicam que não são só as ultrapassagens arriscadas que elevam o perigo na PR, o piso irregular e a textura do asfalto favorecem os acidentes por não serem homogêneos. Eles orientam que os motoristas redobrem a atenção ao transitar pela rodovia, sobretudo à noite e sob chuva, quando o fluxo fica maior e mais lento.Os policiais alertam que o bom motorista consegue perceber as condições do trânsito e regular suas ações diante dessas imposições. Apesar de depender das variações atmosféricas e do volume de veículos, o estado do veículo e também de quem dirige implica em atitudes distintas. Dirigir requer atenção e uma boa dose, de responsabilidade.

Fontes: UMI e Agências

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