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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Calor aumenta o trabalho dos bombeiros no Litoral


O bom tempo e o sol forte no litoral têm motivado os veranistas a lotar as praias paranaenses neste final de ano. Embora seja uma boa notícia para os freqüentadores e comerciantes, significa trabalho dobrado para os bombeiros.
Comparado ao ano passado, que foi mais chuvoso, o número de ocorrências (advertências, salvamentos e afogamentos) é bem mais elevado. A grande quantidade de pessoas se refrescando nas águas aumenta as chances de tragédias, como a que aconteceu na tarde de ontem, quando um adolescente morreu afogado na Baía de Paranaguá.De acordo com o tenente Leonardo Mendes dos Santos, do Corpo de Bombeiros, uma das explicações para o aumento de ocorrências é o bom tempo. “Isso favorece o banho de mar e os números sobem. O ano passado foi mais chuvoso e havia pouca gente nas águas”, informou.
O tenente lembrou que o índice de ocorrências quase dobrou, se comparado à mesma época do ano passado. E a previsão é que o movimento seja ainda maior na virada do ano.
“Normalmente as pessoas que já desceram para o litoral permanecem por lá e ainda tem aqueles que vão só para o réveillon”, lembrou Leonardo. “Estamos com a média de 40 a 50 ocorrência diárias. No feriado de Ano Novo deverão ser mais de 100 por dia”, acrescentou.AfogamentoPor volta das 16h de ontem, José de Souza Paiva, de 16 anos, morreu afogado enquanto nadava com amigos na Baía de Paranaguá, próximo a um mangue, no bairro Beira-Rio.
O garoto afundou ao tentar fazer a travessia até uma ilha próxima e não foi mais visto. Os bombeiros foram chamados e localizaram o corpo do garoto quase duas horas depois.Esta foi a segunda morte por afogamento desde o início da Operação Verão, lançada no dia 19 deste mês. A primeira vítima foi o pescador Ademir Gonçalves, 48, que caiu no mar após o leme de sua embarcação ter se quebrado, também na Baía de Paranaguá. Já foram registrados 253 salvamentos e cerca de 20 mil advertências.Na temporada passada, foram 17 mortes por afogamento. De acordo com o tenente Leonardo, 14 delas aconteceram em locais não protegidos por guarda-vidas ou em horário impróprio para banho.
Fonte: O Estado do Paraná

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