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domingo, 8 de março de 2009

Seis marginais morrem ao trocar tiros com a Rone











O confronto entre policiais militares e integrantes de uma gangue, iniciado na noite de quinta-feira, em Colombo, continuou durante a madrugada de ontem, e deixou mais mortos.
À noite, três homens haviam sido baleados, na Rua das Flores, no Jardim Monte Castelo (e não Monte Santo como foi divulgado na edição de ontem). Horas depois, mais três suspeitos morreram em novas trocas de tiros com os policiais. Os seis mortos foram levados primeiro para o Hospital Cajuru e depois os corpos seguiram para o Instituto Médico-Legal. Três deles já foram identificados.As perseguições e os tiroteios se arrastaram durante horas e só terminaram no meio da madrugada. Ao todo, oito viaturas da Companhia de Choque participaram dos confrontos e, de acordo com o boletim da ocorrência, 201 tiros foram disparados somente pela polícia.
Sete revólveres calibre 38 foram apreendidos com os suspeitos, com 25 munições deflagradas. Um dos homens vestia colete à prova de balas, que também foi recuperado. Além disso, três carros foram apreendidos e levados à delegacia do Alto Maracanã. Segundo a polícia, os tiroteios foram consequencia de uma operação realizada para evitar uma chacina no bairro Monte Castelo. As informações apuradas pelo serviço reservado eram de que um grupo de dez a 15 pessoas se reuniria para atacar uma residência. A intenção era matar os moradores e, depois, incendiar a casa. Segundo as investigações, os suspeitos estariam em três carros - Monza, Polo e Logus.AçãoPor volta das 23h, quatro equipes da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) foram deslocadas para patrulhar o bairro. Ao chegarem na Rua das Flores, encontraram os suspeitos e os veículos.
Segundo os policiais, assim que viram as viaturas, os indivíduos começaram a atirar contra as equipes. Houve revide e dois homens foram baleados. Os demais fugiram e foram perseguidos. Pouco depois, outro homem foi ferido por disparos. Os três morreram a caminho do Hospital Cajuru. Horas depois, com apoio de mais viaturas, a polícia continuava em perseguição aos fugitivos. Nova troca de tiros aconteceu nos fundos de uma casa, onde dois suspeitos foram baleados. O último tiroteio se deu em um matagal, resultando na morte do sexto suspeito. Novamente os feridos foram levados para o hospital, mas chegaram sem vida. VingançaPelo que foi apurado, o grupo estaria reunido para matar um homem identificado como “Xandinho” e eliminar todas as pessoas que estivessem com ele. A matança seria para vingar a morte de um de seus parceiros, conhecido como “Grilo”, assassinado em retaliação a outro homicídio ocorrido no município.
As informações são de que “Grilo” teria participado do homicídio da jovem Silvana Rodrigues Mizael, 18, em julho do ano passado. A garota foi encontrada decapitada, na Rua Ipê, naquele mesmo bairro.Durante a noite nenhum parente dos seis mortos pela polícia compareceu à delegacia do Alto Maracanã. Os três carros ocupados pelos suspeitos e apreendidos, estão no pátio da delegacia e não estão com alerta de roubo ou furto.
O Monza, placa LWT-6208, está em nome de Fernando Barreto de Jesus, 20. O Logus placa JKU-0700, pertence a Milton Lopes do Nascimento, 39, e o Polo, placa JUF-0804, é de Cristiano dos Santos. Já na tarde de ontem, três famílias estiveram na delegacia para identificar os corpos.
Segundo a polícia, uma das vítimas foi reconhecida como Mário Jorge Rodrigues Faria, 23 anos, que morava no Pilarzinho, Curitiba. O outro é Lailson Santos da Costa, 21, que residia no Alto Maracanã, em Colombo (reconhecido pelo irmão).
A terceira vítima é Altair Boanerges Barbosa, 25, que era de São José dos Pinhais e foi identificado pelo pai. Segundo o superintendente José Braga, da delegacia do Alto Maracanã, este último tinha passagem pela polícia, mas ele não soube informar por qual crime.
Fonte: O Estado do Paraná

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