Na madrugada de 1º de março, um cadáver foi encontrado boiando em uma lagoa a 62 km da zona urbana de Santa Fé. Em adiantado estado de decomposição, o corpo estava sem a cabeça, mãos e pés, estado que impossibilitou a identificação da vítima. O caso passou ser investigado pela Polícia Civil de Arapongas que, no dias 9 e 11 de março, conseguiu recuperar os dois pés da vítima com a ajuda do Corpo de Bombeiros. O corpo foi trazido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Maringá. Os peritos confirmaram ao delegado responsável pelo caso que os dois pés são partes do mesmo cadáver encontrado no início do mês. Segundo o delegado de Arapongas, Antônio Brandão Neto, não existe qualquer outra ocorrência que possa determinar que a lagoa na região de Santa Fé seja, ou venha se tornar um ponto de desova de cadáveres. Ele lembra que apesar de terem sido encontrados em diferentes datas, todos os membros pertencem à mesma vítima e nenhum outro membro foi achado no local. Brandão Neto explica que a identificação da vítima ficou mais complicada sem as mãos e arcada dentária, por isso a investigação incluiu uma varredura dos desparecidos na região. Na região ou cidades próximas não há queixas de desaparecidos que se encaixem na data e perfil da vítima, por isso as investigações se concentram em um caso registrado em Arapongas, no final do ano passado -- e até agora sem solução.
Fontes: Agências
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