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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ricardinho define permanência no futebol do Qatar



A qualidade de vida no Qatar impressiona o experiente meio-campista brasileiro que mantém média de um gol por jogo no campeonato local. Com contrato assinado até 2010, ele só pensa em retornar ao seu país natal após o fim do vínculo. Mesmo tendo sido procurado por duas grandes forças que disputam a Série A do Nacional. O perfil traçado se refere a Ricardinho, jogador do Al-Rayyan, que começou a carreira no Paraná Clube, passando por Seleção Brasileira, Santos e Corinthians.

Com sete gols marcados em sete jogos, o jogador, campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, tem a certeza de que fez a melhor escolha ao aceitar a proposta do clube do Oriente Médio e ficar longe dos holofotes.

"Eu tinha consciência de que o Qatar não teria tanta visibilidade como em uma Espanha, Itália, por exemplo. Houve o interesse de fora e também de times do Brasil, mas eu havia colocado como meta seguir uma filosofia de trabalho, tendo como pontos principais a questão profissional e familiar", explicou Ricardinho, em entrevista ao Pelé.Net.

O ex-corintiano, que move ação na Fifa contra Besiktas-TUR, seu clube anterior, por conta de alguns meses de salário atrasado, rechaçou Atlético-MG, que comemora o seu centenário, e o Santos, por quem triunfou em 2004. Preferiu a companhia do atacante Aloísio, do zagueiro Tavares, e, principalmente, do chefe da comissão-técnica.

"Pesou também o fato de o Paulo [Autuori] estar aqui. Ele conversou comigo antes do acerto e apresentou a estrutura do clube. Fui sabendo que encontraria uma excelente condição de trabalho. Quero cumprir os dois anos de contrato", afirmou o jogador, bem adaptado à realidade em que vive, ao lado da esposa e filho.

"Ouço que jogadores não se adaptam à vida no Qatar, mas tive excelente impressão do país, que oferece grande qualidade de vida. Minha família se adaptou bem à vida e à cultura daqui, inclusive ao ramadã [período sagrado para muçulmanos]", completou.
Fontes: Agências

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