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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Polícia afirma ter identificado dois suspeitos da chacina em Piraquara


A polícia afirma ter identificado dois suspeitos de envolvimento na chacina que deixou cinco mortos em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na noite de sexta-feira. O superintendente da delegacia de Piraquara, Marco Aurélio Furtado, acredita que eles devem ser localizados ainda hoje e convidados a prestar esclarecimentos. “Estamos com duas equipes da divisão metropolitana da Polícia Civil nas ruas em busca dos suspeitos, que eram da convivência das vítimas. Por enquanto temos apenas os apelidos, mas estamos trabalhando para encontrá-los e então ouvir o que têm a dizer”, informou. A chacina ocorreu no fim da noite da última sexta-feira na chácara do ambientalista Jorge Roberto Carvalho Grando,53 anos, ex-secretário de Meio Ambiente de Pinhais – cidade vizinha a Piraquara – e de seu irmão, Antônio Luis Carvalho Grando, 46 anos. Os dois foram assassinados com tiros na cabeça. O local, um condomínio de chácaras, era dividido entre pelo menos 22 proprietários, que tinham o sonho de viver em um local ambientalmente correto. Tam¬bém foram mortos o funcionário da Sanepar Albino Silva, 39 anos, o empresário Gilmar Reinert, 50 anos, e o agente penitenciário Valdir Vicente Lopes, 49 anos. Os dois últimos negociavam a compra de lotes para viver no local.
Investigação - Segundo Furtado, a polícia trabalha com quatro linhas de investigação: latrocínio (roubo seguido de morte), vingança, e outras duas que ele prefere manter em sigilo para não atrapalhar as investigações. Nenhum objeto parece ter sido levado, mas, como a casa estava totalmente revirada, a polícia acredita que os criminosos estavam em busca de dinheiro. A suspeita é de que os irmãos Grando guardavam na chácara o que era arrecadado com a venda dos loteamentos (a área pertencia a eles há pelo menos duas décadas). “Acreditamos que eles tenham sido rendidos ao lado da residência, onde improvisaram uma churrasqueira e estavam começando um churrasco. Eles foram amarrados e rendidos por pelo menos três pessoas, pois foram usadas três armas diferentes”, explicou. O superintendente informou ainda que Albino Silva pode ter passado pelo local do crime para cumprimentar os vizinhos, quando saiu de casa para comprar remédios para a filha bebê. Com a demora de Albino para retornar à casa, a mulher dele saiu em busca do marido, encontrando a cena do crime. Foi ela quem chamou a polícia. A chacina aconteceu entre 23h15 de sexta-feira e 0h15 de sábado.
Fontes: Agências

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