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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Erro médico vira caso de polícia


A cassação do registro de médicos acusados de erro no exercício da profissão é quase uma raridade. No Paraná, nenhum profissional recebeu a pena em 2009 ou neste ano, de acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM). A sensação de impunidade tem levado cada vez mais pacientes a buscar o amparo da polícia. Em Curi¬tiba, pelo menos um caso de morte por suspeita de erro médico foi registrado no primeiro semestre deste ano. Segundo o Núcleo de Repressão aos Crimes contra Saúde (Nucrisa), órgão ligado à Polícia Civil, foram 26 ocorrências dessa natureza registradas na capital em 2010. Como a unidade só atende Curi¬tiba, é possível que o número de casos no estado seja bem maior. “Acredito que haja uma subnotificação muito grande”, afirma a delegada titular do Nucrisa, Paula Brisola. No ano passado, a delegacia investigou 59 casos de mortes em que houve suspeita de erro médico, um aumento de quase 64% em relação a 2008 (36 casos). Além das mortes, as denúncias de lesões causadas por imperícia médica e de erros que puseram em risco a saúde do paciente são cada vez mais comuns. A delegada questiona um ponto fundamental para a carreira médica: o zelo com o paciente. “Os médicos têm preparo, mas, às vezes, são negligentes mesmo”, afirma.
Fontes: Agências

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