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terça-feira, 13 de julho de 2010

Atirador da Uningá chega a Maringá na quinta-feira


Acusado de invadir e disparar tiros dentro de uma sala de aula da Faculdade Ingá (Uningá), o operador de máquinas Anderson Gargan, 24 anos, deve chegar a Maringá na madrugada da próxima quinta-feira. Recolhido desde a semana passada em um centro prisional de Porto Velho (RO), ele será trazido em um voo comercial. Os custos da viagem serão bancados pela faculdade. Encarregados de escoltar o preso, dois investigadores da Seção de Homicídios da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá, seguiram na noite de ontem a Curitiba. De lá, eles embarcarão, por volta das 6h, em outro voo com destino a Porto Velho, que fará escalas em Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT). De acordo com o delegado Nilson Rodrigues da Silva, que preside o inquérito, Gargan deverá viajar com mãos e pés algemados. "Ele já demonstrou ser frio e cruel e todo cuidado é pouco", afirmou, acrescentando que o uso de algemas é uma medida de segurança normal, com objetivo oferecer segurança aos passageiros e comissários de bordo. Ainda de acordo com o delegado, a previsão é que Gargan desembarque por volta de 1h de quinta-feira no Aeroporto Regional de Maringá. Ele será levado direto à cadeia da 9ª SDP, onde permanecerá em cela isolada até por volta das 9h, quando será retirado para prestar interrogatório. Rodrigues confirmou que aguarda apenas o interrogatório de Gargan e as provas periciais - do Instituto Médico Legal (IML) e Criminalística - para concluir o inquérito, que já soma mais de 80 páginas. "Vítimas e testemunhas já foram ouvidas e abasteceram os autos com informações valiosas, que revelam o caráter perigoso desse rapaz", disse, acrescentando que ao término da prisão temporária, representará pela preventiva do acusado.
Crime. Gargan teve a prisão temporária decretada no último dia 30, dois dias depois de invadir a Faculdade Ingá e disparar três tiros dentro da sala de aula. Seu alvo era o acadêmico de Fisioterapia Alexsandro Algudo, 27.
Gargan acreditava que Algudo tinha um romance com sua ex-companheira, Joice de Lima Westerkamp, 18, também aluna do curso. O acusado disparou três tiros, que atingiram carteiras e parede. Ele foi desarmado por um funcionário da faculdade quando tentava fugir, levando Joice como escudo. A jovem conseguiu escapar. Em depoimento, ela contou que horas antes de invadir a faculdade, Gargan - que tentava reatar a união à força - já havia tentado matá-la esganada. Ainda segundo ela, após fugir da faculdade Gargan teria feito várias ligações em seu celular, ameaçando-a e seu avós, de morte. Por questão de segurança, Joice e Algudo deixaram de frequentar as aulas.
Fontes: Agêcias

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