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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Análise tática: Alemanha aplica o futebol total, e Espanha troca passes


De um lado, um time com defesa sólida, um meio-campo criativo e um atacante eficiente. Do outro, uma seleção que só larga a bola para finalizar a defesa adversária. Assim será o duelo entre a Alemanha de Miroslav Klose e a Espanha de David Villa, que fazem a segunda semifinal da Copa do Mundo nesta quarta-feira, às 15h30m (de Brasília). Os milhares de torcedores que forem ao estádio Moses Mabhida e os milhões que acompanharão pela TV só vão tirar a dúvida quando a bola rolar em Durban: quem vai avançar para a final e enfrentar a Holanda? O técnico Joachim Löw escolheu o esquema 4-2-3-1 para fazer uma equipe veloz e segura na defesa. Além dos dois zagueiros ( Mertesacker e Friedrich) e dos laterais (Lahm pela direita e Boateng pela esquerda), dois volantes técnicos e bons na proteção, Khedira e Schweinsteiger, ajudam a compor o sistema defensivo e a boa qualidade na saída de bola. Um tridente ofensivo, formado por Özil, Podolski e Müller, tem a missão de alimentar o único atacante: Miroslav Klose. Ele já marcou quatro gols nesta Copa (tem 14 somadas todas as edições que disputou) e precisa de mais um para igualar Ronaldo como maior artilheiro da história dos Mundiais. Para enfrentar os espanhóis, o time alemão não contará com Müller, um dos destaques da campanha vitoriosa. O meia, suspenso pelo segundo cartão amarelo, deve ceder sua vaga para o brasileiro Cacau, que fará a mesma função. O desenho tático do meio-campo espanhol não preza pela simetria. Na cabeça de área, Xabi Alonso atua um pouco mais à frente de Busquets. Na armação, Xavi joga mais centralizado, enquanto Iniesta se posiciona à direita, para compensar as descidas de David Villa no ataque pela esquerda. Mas tampouco guarda posição: é possível ver o número 6 recuando para iniciar a jogada ou se deslocando pela direita. Ou ambos. Nas laterais, Capdevila se preocupa mais com a defesa, enquanto Sergio Ramos é uma boa opção de ataque. O time tem mostrado dependência de Villa, que marcou cinco dos seis gols espanhóis e terá de mostrar, contra a Alemanha, mais uma vez sua capacidade de fugir da marcação. Fontes: Agências

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