Um homem brilhante, símbolo de luta, força e vontade de viver. Sem dúvida José Alencar é um grande exemplo de vida para todos os brasileiros. Com sua morte nesta terça-feira, dia 29 de março, por falência múltipla de órgãos, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, O Estado lembrou do livro "José Alencar: Amor à vida", escrito pela jornalista Eliane Cantanhêde e que vale a pena ser lido. José Alencar Gomes da Silva comporta várias biografias numa só: self made man, autodidata, homem que apoiou o golpe militar e aderiu às “Diretas Já”, representante patronal que desafiou seus pares e integrou a chapa do líder dos trabalhadores, empresário milionário que subverteu a luta de classes e se tornou vice do torneiro mecânico eleito presidente da República. E, enfim, ícone da luta contra o câncer.
Típico patriarca, Alencar foi o menino pobre que estudou até a primeira série do antigo ginasial, saiu de casa aos 14 anos, abriu sua primeira loja aos 18, venceu, cresceu e construiu um império. Não satisfeito, exerceu forte militância empresarial e evoluiu para a política partidária. Apaixonou-se pelos palanques. Sonhou um dia ser presidente da República e revolucionar o Brasil.
Em toda essa trajetória de sucesso, jamais abandonou as origens e a fé num país mais desenvolvido e mais justo, nem se afastou dos pais, dos irmãos e dos sobrinhos, tornando-se o eixo em torno do qual girou uma numerosa família para quem ele é simplesmente “Zezé”.
Casado com Mariza, pai de Maria da Graça, Patrícia e Josué - o herdeiro no controle dos negócios -, Alencar deixa cinco netos e duas bisnetas.
Serviço:
"José Alencar: Amor à vida - A saga de um brasileiro".
Autor: Eliane Cantanhêde.
Editora: Primeira Pessoa.
256 páginas.
Ano de edição: 2010.
Preço: R$ 39,90.
Fontes: Agências
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