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sábado, 12 de março de 2011

Atlético dispensa quatro jogadores


A temporada 2011 começou há 56 dias e antes mesmo de completar dois meses de futebol para valer, o Atlético já sofre passa por um desmanche. A dispensa do primeiro grupo aconteceu um dia após o empate com o Corinthians, na Arena da Baixada, na última quinta-feira. Os atacantes Wescley, Henan, o meia Ivan Gonzáles e o goleiro Sílvio foram os primeiros a deixar o barco. Mas a guilhotina ainda está ativada, nos próximos dias, o Furacão deve colocar outros jogadores na rua. A diretoria quer um grupo enxuto, com 27 atletas e três ainda estão na berlinda. “O número ainda está excessivo, mas como outros jogadores são direitos federativos do Atlético, vamos procurar colocar em outros clubes para que tenham condições de desenvolver e voltar para cá ou ser vendido”, explicou o diretor de futebol, Valmor Zimermann.
A saída do quarteto é só mais um reflexo da crise instaurada no Atlético. Sem convencer, o time está cada vez mais pressionado e com o tempo cada vez menor para buscar a reabilitação no Paranaense e na Copa do Brasil, competição que ainda não teve uma grande partida. Neste pequeno espaço de tempo de bola rolando, o clube já enfrentou altos e baixos, buscou soluções, mas ainda não encontrou o ponto de equilíbrio. E se a pressão de fora para dentro já era grande por conta da má campanha, com o anúncio das quatro saídas, a pressão agora é também interna e todo mundo sabe que se não produzir pode entrar na lista dos preteridos. Ontem, no CT do Caju, os ânimos não eram dos melhores. Diretoria de futebol presente e jogadores trabalhando, com exceção dos titulares de quinta-feira que ficaram no regenerativo, todos treinaram, incluindo Madson, Branquinho, Lucas e Nieto que estavam vetados até então. O meia Héverton foi o único que ficou no departamento médico e sem previsão de saída. Geninho tenta trabalhar da melhor forma com as baixas para que elenco, já abalado emocionalmente, não sofra ainda mais com a insegurança. O atacante Lucas se sente culpado pelo episódio. “Estamos tristes porque é um grupo e não existe culpado, um ou dois, todo mundo é culpado e eu me sinto culpado pela saída desses jogadores. Tenho certeza que a diretoria está infeliz com todos até, não são só esses quatro que sejam os culpados”, afirmou Lucas.
Fontes: Agências

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