A capital Trípoli sofreu na noite desta segunda-feira um novo ataque das forças internacionais que desde sábado realizam a operação Odisseia da Alvorada. Esta é a terceira noite de ofensiva contra a cidade. Assim como no domingo, mísseis de defesa antiaérea foram disparados algumas horas após o início da noite. ( Leia também: No Chile, Obama diz que comando de operação na Líbia deve ser transferido a outros países em breve )
O porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim, disse ainda nesta segunda-feira que ataques das forças internacionais mataram muitas pessoas em bombardeios nos portos e no aeroporto de Sirta, cidade natal do ditador Muamar Kadafi. ( Liga Árabe diz respeitar resolução da ONU sobre a Líbia )
- Nosso objetivo é a paz, a estabilidade e a unidade da Líbia. Mas nós nos defenderemos. Estamos armando nosso povo. Teremos uma nação de 6 milhões de pessoas armadas. Não há dúvida - disse Ibrahim.
No sábado, a coalizão formada por EUA, França, Reino Unido, Itália e Canadá realizou a primeira ofensiva no país. Os países afirmam que o objetivo é impedir novos ataques das tropas de Kadafi contra civis.
Com os ataques internacionais , as forças de Kadafi estão retrocedendo no leste e os rebeldes recuperam terreno. Nesta segunda, porém, tropas de Kadafi cercaram a cidade de Misurata, o único reduto rebelde no oeste do país, em um ataque que deixou ao menos nove mortos e interrompeu o abastecimento de água. A rede de televisão Arabiya informou que a cidade já está sob controle das forças de Kadafi.
- Os moradores de Misurata saíram às ruas da cidade desarmados, em uma tentativa de evitar o ingresso das forças de Kadafi - disse um morador que se identificou como Saadoun.
- Quando se juntaram no Centro, as forças de Kadafi começaram a disparar contra eles. Cometeram um massacre - completou.
FLUMINENSE CONTRATA GILSON KLEINA COMO INTERINO ATÉ A CHEGADA DE ABEL
Indicado por Abel Braga, que será o técnico a partir do fim de maio, Gilson Kleina irá assumir o Fluminense como interino. Ele já trabalhou na comissão técnica de Abel no Olympique de Marselha, Atlético-MG, Coritiba e Botafogo. O técnico, que também treinou o Duque de Caxias e o Boavista, está empregado na Ponte Preta.
A opção por Gilson contraria a vontade do presidente da patrocinadora, Celso Barros, que temia pelos resultados que um técnico interino poderia ter à frente do time. Mas Abel, ao que tudo indica, ficará atento e passará orientações para Gilson a partir desta quarta-feira, quando o time enfrentará o América do México pela Copa Libertadores.
Ainda que a diretoria não tenha se posicionado de maneira oficial, Abel, do Al-Jazira, dos Emirados Árabes, voltaria ao clube no segundo semestre. No Fluminense, Abel foi campeão carioca e vice da Copa do Brasil, em 2005.
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Enderson Moreira, que era o técnico do time B do Internacional, foi contratado para ser o auxiliar técnico permanente do Fluminense. Nesta segunda-feira, ele comandou o treinamento dos profissionais.
Gilson Kleina chegou na Ponte em novembro de 2010, vindo do Duque de Caxias. Em quase quatro meses, foram 14 jogos, com sete vitórias e apenas três derrotas. A Ponte Preta ocupa a quinta colocação do Campeonato Paulista e está na zona de classificação para a próxima fase.
Antes, o treinador passou por diversos clubes do futebol brasileiro, entre eles Paraná, Paysandu, Gama, Ipatinga e Couripe, onde conquistou o Campeonato Alagoando de 2006, único título da carreira.
Fontes: Agências
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