terça-feira, 22 de março de 2011
Obama convence Sarkozy e Cameron a apoiar papel-chave para Otan na intervenção na Líbia
Depois de afirmar que os Estados Unidos pretendem passar o comando da intervenção militar na Líbia "dentro de dias" , o presidente americano, Barack Obama, telefonou para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e conseguiu nesta terça-feira conquistar apoio para que a Otan assuma um "papel-chave" na operação, informou a Casa Branca. Os aliados não endossaram, no entanto, uma possível liderança política da aliança, para a qual seria difícil de obter a aprovação da Turquia (integrante da Otan) e poderia abalar o apoio de nações árabes à ofensiva contra as tropas do ditador Muamar Kadafi.
Os gabinetes de Sarkozy e Cameron confirmaram que os dois concordam com o presidente americano sobre o papel que a Otan deve ter na Líbia. Segundo comunicado francês, o presidente e Obama "chegaram a um acordo sobre como usar a estrutura de comando da Otan para apoiar a coalizão". Mais cedo, o chanceler francês, Alain Juppé, sugeriu que um grupo de coordenação política externo à aliança seria responsável por supervisionar as operações militares na Líbia, realizadas desde sábado.
Juppé disse que o grupo reuniria ministros de Relações Exteriores de Estados envolvidos na intervenção - como França, EUA e Reino Unido - e da Liga Árabe. O primeiro encontro aconteceria dentro de dias, em Bruxelas, Londres ou Paris. O chanceler francês ressaltou que a ofensiva na Líbia não é uma operação da OTAN, mas que a coalizão planeja usar "as capacidades de planejamento e intervenção" da aliança.
Fontes: Agências
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