Corpos e destroços do Airbus A310, da companhia Yemenia Air, foram localizados no Oceano Índico, na região das Ilhas Comores, informaram o vice-presidente da Aviação Civil Iemenita, Mohamed Abdel Abdel Kader e o gerente do Aeroporto de Moroni, Hadji Mohamed Ali. Os detroços e os corpos teriam sido avistados após um voo de observação, no início da manhã desta terça-feira (30), horário local.Segundo Hadji, barcos de vários tipos, inclusive de pescadores, rumam para o local do acidente. “Todos os nossos recursos estão sendo enviados para o local, inclusive barcos de pescadores”, afirmou.O governo francês disponibilizou um avião e duas embarcações para serem utilizados em resgates. Essas equipes já teriam partido para o local do acidente.Não há ainda informações sobre sobreviventes.O Airbus A310 da companhia Yemenia Air caiu nas proximidades das ilhas Comores, no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo, segundo informação divulgada pela companhia aérea, sendo 142 passageiros e 11 tripulantes. Os jornais franceses dizem que 66 franceses estariam a bordo.De acordo com a rede de TV CNN e agências de notícias, o acidente ocorreu no início da madrugada desta terça (hora local, por volta de 17h no horário de Brasília), e teria caído cinco minutos antes de chegar a seu destino. Segundo os jornais franceses “Le Monde” e “Le Figaro”, o voo IY 626 partiu de Paris em direção a Moroni, nas ilhas Comores, com conexões em Marselha, na França, e em Sanaa, capital do Iêmen.Inicialmente, os passageiros embarcaram em um Airbus A330, e na conexão em Sanaa trocaram de aeronave, embarcando em um Airbus A310. Em 31 de maio, um outro Airbus, modelo A330, que partiu do Rio de Janeiro em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, matando 228 pessoas.O arquipélago é composto por três pequenas ilhas vulcânicas - Grande Comore Anjouan e Moheli.A frota da companhia é composta por dois Airbus 330-200s, quatro Airbus 310-300s e quatro Boeing 737-800s, segundo o site da empresa. O governo do Iêmen possui 51% do capital da empresa e a Arábia Saudita, 49%, de acordo com a Reuters.
Fontes: Agências
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