O calor infernal; um cheiro insuportável; lágrimas, soluços e reclamações de dezenas de pessoas quase enlouqueceram os funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, de plantão ontem à tarde.
Em mais um fim de semana de grande violência na capital e região, corpos de pessoas assassinadas ou vítimas de acidentes ou afogamentos, foram sendo enfileirados no necrotério, sem ao menos dar tempo aos plantonistas de fazer o devido registro dos óbitos.
O domingo atípico - normalmente as tardes de domingo são de pouco movimento - mobilizou também um grande número de funerárias, que com seus veículos ocuparam todos os espaços vagos no estacionamento do IML, numa triste prontidão para providenciar o velório e o sepultamento das vítimas.
Parentes e amigos choravam seus mortos e buscavam consolo entre si, aglomerados na saleta sem ventilação do plantão. A cena, que fazia lembrar imagens de mortos em uma guerra, teve prosseguimento noite à dentro, numa sucessão de novos crimes que impediam até mesmo o fechamento de uma estatística para o fim de semana.
Em mais um fim de semana de grande violência na capital e região, corpos de pessoas assassinadas ou vítimas de acidentes ou afogamentos, foram sendo enfileirados no necrotério, sem ao menos dar tempo aos plantonistas de fazer o devido registro dos óbitos.
O domingo atípico - normalmente as tardes de domingo são de pouco movimento - mobilizou também um grande número de funerárias, que com seus veículos ocuparam todos os espaços vagos no estacionamento do IML, numa triste prontidão para providenciar o velório e o sepultamento das vítimas.
Parentes e amigos choravam seus mortos e buscavam consolo entre si, aglomerados na saleta sem ventilação do plantão. A cena, que fazia lembrar imagens de mortos em uma guerra, teve prosseguimento noite à dentro, numa sucessão de novos crimes que impediam até mesmo o fechamento de uma estatística para o fim de semana.
Fonte: O Estado do Paraná
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