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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Aos 30 anos, atriz Carolina Dieckmann revela que continua 'boa de cama'


Menina ainda, Carolina Dieckmann completa três décadas na próxima terça-feira (16), dizendo suas verdades - no sexo, no amor, no casamento, na maternidade, na forma física. E 13 depoimentos de amigos e familiares, além de um especial do autor Manoel Carlos, confirmam isso tudo.
São 15 anos de carreira, dois casamentos, dois filhos. E, na terça-feira (16), Carolina Dieckmann completa 30 anos de vida. Corpo, sorriso, jeito espontâneo de menina. ''Caramba, só tenho 30 anos!'', é o que ela pensa hoje, diferente de uma década atrás. Menina, moleca, está interpretando uma surfista, Suzana, a caçula do título Três Irmãs, nova novela das 7 da Globo. O momento mais importante? O nascimento dos filhos, Davi, 9, e José, 1. Mas outra gravidez está completamente descartada, mesmo apaixonada pelo marido, Tiago Worcman, 32. Sobre a relação com ele, ela diz que, aos 30, o sexo está mais incrível, até com a valorização do chamado ''estilo básico'' (você vai entender logo adiante...). Para enxergar os 30 anos de Carolina, 13 amigos e familiares descreveram a moça, além de um depoimento especial do autor Manoel Carlos, 75, que já criou três personagens para ela em suas novelas. Um arraso!
Trinta anos. Já parou para pensar nisso? O que me fez parar para pensar foi o ''retorno de Saturno'' (segundo a astrologia, uma fase que acontece entre os 28-30 anos, quando as pessoas tendem a reavaliar a vida). Comigo, começou em junho. Acho que é um momento em que você toma decisões definitivas para os próximos anos. Define o que quer que continue como está e o que não quer mais. Começa a querer limar coisas e até pessoas para sempre da sua vida. Eu tive um monte de certezas. Realmente não estaria feliz se não tivesse tido filhos e se não estivesse bem casada, e precisaria mudar de profissão se não estivesse realizada. Mas está tudo ótimo.
Sente-se mais madura aos 30? Acho que maturidade é você saber que ainda tem muito para amadurecer. Com 20, você quer já estar maduro, quer saber tudo. Com 30, você vê que até tem uma certa maturidade... Mas acho bobo me achar madura. Me acho começando, mesmo. É muita pretensão a gente achar que sabe das coisas.
Está mais responsável? Sempre fui muito ''filha'' das minhas empregadas, e, de um tempo para cá, percebi que estou mais dona da minha casa, quero tomar conta das minhas coisas. Nunca quis saber de nada, tipo contas para pagar. Agora fico atenta a tudo.
Sente-se mais velha aos 30 ou ainda uma menina? Aos 20, achava que tinha de decidir tudo o que queria ser para o resto da vida. Era como se tivesse menos tempo do que tenho hoje, e a vida era muito, muito mais pesada. Com 30, sinto que tenho a vida inteira pela frente para tomar conta das minhas coisas, para criar meus filhos, para ser feliz no meu casamento, para conquistar coisas e ser melhor atriz. Quando comecei, na profissão, aos 15, eu tinha um frescor, sei lá, uma intuição que era avassaladora, a técnica não era capaz de brecar aquilo.
Você vê o amor de outra forma? Continuo acreditando no amor. Mas hoje, por exemplo, se tivesse de me separar, não seria tão louco como foi aos 25. Naquela época, achei que o mundo tinha acabado, porque acreditava que tinha de ser para sempre e fiquei muito frustrada de ver que não era. Via acontecer com os outros, mas achava que ia ficar casada com o pai do meu filho para sempre. Só estou com Tiago porque sou muito apaixonada por ele ainda, e porque nosso casamento está realmente incrível. Hoje, acho que o meu é para sempre!
Sua relação com casamento mudou, então? Não mudou nada, continuo fidelíssima.
E o sexo, melhorou? Muito! Não é um sexo para cumprir rotina, só acontece quando é para ser incrível. Acontece de maneira diferente, com regularidade diferente. Às vezes, é cinco vezes por semana, às vezes é uma vez. É bobo você achar que tem de transar todo dia. Mas tem de ter várias vezes incríveis, isso é maravilhoso. Aos 20, achava que só ia ser fantástico se acontecesse muito. Hoje não. Sei que é incrível porque acontece de maneira incrível. E aí você dá valor até ao ''papai-e-mamãe''. Tem horas em que estou num momento tão ''papai-e-mamãe'' com Tiago, que só dá pra ser assim. Continuo tão falante, espontânea e extrovertida quanto aos 20 anos (risos).
Você não mede as palavras mesmo... Continuo sendo impulsiva, falando sobre tudo com o mesmo ímpeto. O que digo é a verdade, e não significa que eu esteja certa, mas hoje sei o peso que isso tem. Dei uma declaração a Contigo! de que passo fome. É a verdade. Mas se eu tivesse pensado mais um pouco, por ser uma formadora de opinião, não teria falado isso, né? Porque as meninas vão começar a querer passar fome. Mas eu ia mentir? Não acho legal passar fome, mas foi a maneira que encontrei para emagrecer. E, para mim, a melhor opinião que pode ser formada é a verdade.
A mãe de 30 é melhor? Mudou. A mãe de 20 era mais tensa, a de 30 é mais relaxada. Era mais insegura, mas também mais intuitiva. A mãe de 30 já tem um monte de vícios que aprendeu e, às vezes, tem de deixar de lado para ouvir o coração. A mãe de 20 só ouvia o coração, a mãe de 30 ouve a experiência.
Que besteira fez aos 20 que não repetiria aos 30? Aos 20, dirigia sem carteira de motorista e não achava tão grave assim. Hoje não faria isso de jeito nenhum. E eu tinha coragem de sair às 5h da manhã do Leblon e cruzar a cidade em alta velocidade achando que nada ia acontecer comigo. Aos 30, não fiquei medrosa, mas penso mais. Quando conheci Tiago, ele me pedia para avisar por torpedo quando chegasse em casa e eu achava estranho aquilo. Hoje vejo que é importante. E quero passar isso para meus filhos.
Arrepende-se de ter casado tão nova? Não, não me arrependo de ter casado aos 18, de ter tido filho aos 20, não mesmo. Isso fazia todo sentido. Comecei a trabalhar muito nova. Vamos filosofar: o tempo não existe, cada um faz o seu. Os 30 anos podem ser o começo ou o fim da minha vida.
E o pior momento? Foi ter perdido um filho? Não. Me separar foi a coisa mais triste que aconteceu na minha vida. E olha que, aos 10, vi minha casa pegar fogo. Foi um momento muito ruim, mas não foi mais triste que chegar à conclusão de que acabou. Foi muito mais triste que perder a casa ou um filho. Na hora em que você perde um filho, é um vazio, você percebe que existe algo maior que você, é frustrante. Mas não dependeu de você. Mais triste foi ter me separado, porque dependia de mim. Foi uma decisão minha.
O que falta fazer depois dos 30? Falta comprar uma casa num lugar que tenha água nascente, uma fonte, e ir ver urso polar no Alasca, porque vai acabar, né?

Fontes: C 13 e Agências

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