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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Acusada de envenar e matar criança em Apucarana tem júri marcado



Fontes do cartório da Vara Criminal da Comarca de Apucarana anunciaram ontem (9) que o júri popular da auxiliar de laboratório Silmara de Castro Santana, de 27 anos, foi marcado para o dia 21 de novembro, no plenário Juiz Luiz Fernando de Araújo Pereira, no Fórum Desembargador Clotário Portugal.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), Silmara é apontada como possível mentora de um plano que resultou na morte de Gustavo Enrique Vogler Ribeiro, de 4 anos. Em 22 de outubro de 2004, Gustavo morreu em conseqüência de ter ingerido no dia anterior achocolatado com raticida.
O líquido com veneno foi entregue por um mototaxista na porta da escola na qual o menino estudava em Apucarana. No mesmo dia, Silmara foi presa sob suspeita de ter enviado o veneno à criança e também uma cesta com alimentos contendo raticida para o pai e a mãe da criança. Ela confessou à polícia que teria mantido um caso extraconjugal com o pai do menino e sofreu de profundo abalo psicológico quando houve o rompimento da relação.
Desde então, Silmara permanece presa na ala feminina da Cadeia Pública de Apucarana aguardando julgamento. Ela chegou a engravidar no cárcere, mas perdeu o bebê no oitavo mês de gestação. O advogado de Silmara, o criminalista João Batista Cardoso, entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pleiteando a anulação do processo sob alegação de possível "cerceamento da defesa" porque a perícia só teria sido feita em alguns produtos da cesta com alimentos entregue ao garoto que morreu e a seus pais.
Fonte: A Tribuna do norte do Paraná

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