Os vinte principais credores da rede de lojas Dudony esperam receber R$ 75.545.464,99. Entre as empresas que têm mais de R$ 1 milhão para receber da rede varejista, onze são bancos e oito são fabricantes de eletrodomésticos ou eletroeletrônicos. O Diário de Justiça do Estado do Paraná publicou nesta quarta-feira (24) o edital de credores da Dudony. No dia 19 de dezembro, a empresa entrou em processo de recuperação judicial e tem menos de dois meses para elaborar um plano para quitação total de R$ 104.919.331,00 em dívidas. No documento publicado pelo O Diário da Justiça, a empresa afirma que demissões são inevitáveis. A Dudony deve para cerca de 230 credores, entre bancos, fornecedores e pessoas físicas. O valor da dívida com os credores representa 30% do faturamento total da empresa em 2007, estimado em R$ 357 milhões.
De acordo com uma das advogadas da empresa, Carmela Mansroi Tissiani, a dívida listada no edital não inclui os impostos devidos pela empresa.
“No processo de recuperação judicial, não estão incluídos os débitos com a Fazenda Pública”, explica a advogada.
Ela afirma que a empresa possui uma dívida com o Governo do Paraná, referente a atrasos no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A advogada não revelou o valor do montante de imposto atrasado, mas revela que a Dudony parcelou o débito com a Receita Estadual.
Segundo a advogada, em menos de cinco meses, todos os credores serão reunidos em uma assembléia para votar o plano de recuperação judicial.
“A empresa quer quitar a dívida no menor prazo possível, mas só saberemos precisamente o tempo necessário depois que os credores votarem o plano”, explica Carmela.
Se o plano for rejeitado pelos credores, poderá ser decretada a falência da Dudony.
Para a advogada, o processo de recuperação judicial deverá terminar de forma favorável para a rede.
“Todos os credores com quem entrei em contato estão recebendo bem a proposta da empresa, acredito que teremos sucesso”, acrescenta.
A Dudony atravessa dificuldades financeiras desde 2005, quando realizou uma expansão mal-planejada da rede. Para ampliar o número de lojas, a empresa utilizou recursos próprios e comprometeu a capacidade de financiar as atividades correntes.
A partir de então, a empresa tornou-se dependente de instituições financeiras para captar crédito. A Dudony deve para 12 bancos. Em 2007, os problemas de crédito se agravaram pela alta taxa de inadimplência entre os clientes da rede de lojas.
Na época, a quantidade de pessoas com parcelas em atraso com a Dudony chegou a 12% do total de consumidores. Em 2008, com acúmulo de dívidas tributárias e bancárias, a empresa foi pega pela crise mundial, que restringiu o crédito disponível no mercado.
Em dezembro, a empresa sofreu o bloqueio de R$ 1 milhão, resultado de uma ação judicial impetrada pelo Banco Industrial, um dos credores da rede. A Dudony não resistiu ao golpe e entrou em processo de pré-insolvência.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná
De acordo com uma das advogadas da empresa, Carmela Mansroi Tissiani, a dívida listada no edital não inclui os impostos devidos pela empresa.
“No processo de recuperação judicial, não estão incluídos os débitos com a Fazenda Pública”, explica a advogada.
Ela afirma que a empresa possui uma dívida com o Governo do Paraná, referente a atrasos no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A advogada não revelou o valor do montante de imposto atrasado, mas revela que a Dudony parcelou o débito com a Receita Estadual.
Segundo a advogada, em menos de cinco meses, todos os credores serão reunidos em uma assembléia para votar o plano de recuperação judicial.
“A empresa quer quitar a dívida no menor prazo possível, mas só saberemos precisamente o tempo necessário depois que os credores votarem o plano”, explica Carmela.
Se o plano for rejeitado pelos credores, poderá ser decretada a falência da Dudony.
Para a advogada, o processo de recuperação judicial deverá terminar de forma favorável para a rede.
“Todos os credores com quem entrei em contato estão recebendo bem a proposta da empresa, acredito que teremos sucesso”, acrescenta.
A Dudony atravessa dificuldades financeiras desde 2005, quando realizou uma expansão mal-planejada da rede. Para ampliar o número de lojas, a empresa utilizou recursos próprios e comprometeu a capacidade de financiar as atividades correntes.
A partir de então, a empresa tornou-se dependente de instituições financeiras para captar crédito. A Dudony deve para 12 bancos. Em 2007, os problemas de crédito se agravaram pela alta taxa de inadimplência entre os clientes da rede de lojas.
Na época, a quantidade de pessoas com parcelas em atraso com a Dudony chegou a 12% do total de consumidores. Em 2008, com acúmulo de dívidas tributárias e bancárias, a empresa foi pega pela crise mundial, que restringiu o crédito disponível no mercado.
Em dezembro, a empresa sofreu o bloqueio de R$ 1 milhão, resultado de uma ação judicial impetrada pelo Banco Industrial, um dos credores da rede. A Dudony não resistiu ao golpe e entrou em processo de pré-insolvência.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná
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