Com um agente ambiental para cada 3.383 habitantes, presença do Aedes aegypti em praticamente todos os bairros da cidade, 24% de casos confirmados entre os notificados e muito lixo em terrenos baldios, Sarandi pode se revelar uma desagradável - e infectada - surpresa no próximo verão.
"Eu precisaria de, pelo menos, 60 agentes. Tenho 27. Está muito difícil contratar", reconhece Joeval Ferreira Machado, coordenador da Central de Combate à Dengue.
A Prefeitura remunera, mensalmente, cada agente com um salário mínimo e 20% de insalubridade, e complementa com uma cesta básica. A dificuldade de contratação fez Machado recorrer até a 15ª Regional de Saúde, que pouco pode fazer.
"Apoiamos os municípios com o fumacê e o veneno costal, mas não temos agentes de endemias ou comunitários para fornecer", diz o diretor da 15ª, Antônio Carlos Pupulin.
Para ele, a situação está sob controle - este ano foram 263 notificações da doença em Sarandi, com 64 confirmações.
"Seria preocupante se fossem 64 suspeitas e 64 confirmações. Os números estão baixos, no ano passado quase chegou a mil", avalia.
De acordo com Pupulin, o número de notificações é resultado do bom preparo das equipes de Saúde, que estão atentas a qualquer sinal da doença. Mesmo despreocupado, o diretor da regional faz o alerta.
"A dengue é uma doença de verão. Precisamos manter os índices de infestação em níveis baixos."
Sem revelar o resultado do levantamento rápido de índice de infestação (Lira) de Sarandi, o coordenador da Central de Combate à Dengue afirma que foram encontrados criadouros em todos os bairros, e que em algumas regiões o índice de 1%, preconizado pela Organização Mundial de Saúde como o máximo para evitar riscos de epidemia foi ultrapassado com larga margem.
Pratinhos de água sob vasos de plantas e pneus que se acumulam em terrenos baldios ou no pátios públicos enquanto aguardam destinação correta são os maiores aliados do mosquito na guerra pela provável batalha contra a Saúde Pública.
Do outro lado, as armas da Prefeitura têm sido palestras educativas em escolas municipais e estaduais, distribuição de material informativo em mercados por causa da grande circulação de pessoas e mutirões para a retirada de lixo.
O do dia 21 será realizado nos jardins Verão, Paulista, Novo Paulista, das Flores e Primaverão.
"Eu precisaria de, pelo menos, 60 agentes. Tenho 27. Está muito difícil contratar", reconhece Joeval Ferreira Machado, coordenador da Central de Combate à Dengue.
A Prefeitura remunera, mensalmente, cada agente com um salário mínimo e 20% de insalubridade, e complementa com uma cesta básica. A dificuldade de contratação fez Machado recorrer até a 15ª Regional de Saúde, que pouco pode fazer.
"Apoiamos os municípios com o fumacê e o veneno costal, mas não temos agentes de endemias ou comunitários para fornecer", diz o diretor da 15ª, Antônio Carlos Pupulin.
Para ele, a situação está sob controle - este ano foram 263 notificações da doença em Sarandi, com 64 confirmações.
"Seria preocupante se fossem 64 suspeitas e 64 confirmações. Os números estão baixos, no ano passado quase chegou a mil", avalia.
De acordo com Pupulin, o número de notificações é resultado do bom preparo das equipes de Saúde, que estão atentas a qualquer sinal da doença. Mesmo despreocupado, o diretor da regional faz o alerta.
"A dengue é uma doença de verão. Precisamos manter os índices de infestação em níveis baixos."
Sem revelar o resultado do levantamento rápido de índice de infestação (Lira) de Sarandi, o coordenador da Central de Combate à Dengue afirma que foram encontrados criadouros em todos os bairros, e que em algumas regiões o índice de 1%, preconizado pela Organização Mundial de Saúde como o máximo para evitar riscos de epidemia foi ultrapassado com larga margem.
Pratinhos de água sob vasos de plantas e pneus que se acumulam em terrenos baldios ou no pátios públicos enquanto aguardam destinação correta são os maiores aliados do mosquito na guerra pela provável batalha contra a Saúde Pública.
Do outro lado, as armas da Prefeitura têm sido palestras educativas em escolas municipais e estaduais, distribuição de material informativo em mercados por causa da grande circulação de pessoas e mutirões para a retirada de lixo.
O do dia 21 será realizado nos jardins Verão, Paulista, Novo Paulista, das Flores e Primaverão.
Fonte: O Diário do Norte do Paraná
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