Um homem invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e, com duas armas, efetuou vários disparos contra alunos, professores e funcionários. De acordo com informações confirmadas pelo Corpo de Bombeiros, já há confirmação de 13 mortos, entre eles o atirador, e 22 feridos. Segundo um funcionário, o homem entrou em uma turma de 8.ª série, no primeiro andar, com cerca de 40 alunos em sala. Ele teria afirmado que faria uma palestra, mas daí sacou a arma e disparou contra as crianças. Quando percebeu que havia polícia no local, o atirador tentou fugir, trocou tiros com a PM, foi baleado na perna e acabou se matando. Segundo a polícia, o autor dos disparos, Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, seria um ex-aluno da escola. Há informações de que ele teria deixado uma carta dizendo que queria se suicidar. Anteriormente, a PM havia dito que o suspeito era pai de um aluno. Ainda não se sabe o que levou o homem a invadir a escola. O tiroteio durou em torno de 20 minutos, segundo um morador de Realengo. Cerca de 22 pessoas estão feridas, entre funcionários e estudantes. Não há detalhes se os mortos seriam crianças ou adultos. Há feridos graves, inclusive com tiros na cabeça. Helicópteros ajudaram no resgate. Durante o tiroteio, os funcionários trancaram as crianças de outras turmas nas salas de aula para protegê-las do atirador. De acordo com o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), em entrevista à Globo News, a rápida ação da polícia - que participava de uma ação nas proximidades da escola - impediu que a tragédia fosse ainda maior. "Ainda havia bastante munição com o atirador para ser disparada", disse.
Parentes recebem atendimento
No Hospital Albert Schweitzer, foi montada uma sala para receber parentes de vítimas que chegam ao local em estado de choque. Trinta familiares estão sendo atendidas no hospital.
Fontes: Agências
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