terça-feira, 12 de abril de 2011
Caso Eloá: Justiça de SP nega habeas corpus a Lindemberg Alves
O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo negou, nesta terça-feira, habeas corpus a Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a tiros a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, em outubro de 2008, e fazer outros três adolescentes reféns. O sequestro durou cem horas e Eloá foi morta com dois tiros após a Polícia Militar invadir o apartamento onde a adolescente morava. Na ação, Naiara Rodrigues, amiga de Eloá, foi ferida com um tiro na boca. No pedido de habeas corpus, a defesa de Lindemberg alega que o acusado está preso há 26 meses sem previsão de término para a instrução processual na Justiça. Após recurso dos advogados do réu, o processo do caso retornou à fase de instrução e testemunhas de defesa e acusação voltaram a ser ouvidas pela Justiça nas duas últimas semanas. O recurso, impetrado pelos advogados de Lindemberg, impediu que o rapaz fosse a júri popular, marcado para fevereiro passado. De acordo com o relator que negou o habeas corpus, desembargador Pedro Luiz Aguirre Menin, a manutenção da prisão se faz necessária para a garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal. "Diante da pluralidade de crimes cometidos, diligências, requerimento defensivos, recursos impetrados até mesmo perante os Tribunais Superiores, de gravações de fitas e vídeos, elaborações e demais provas periciais, oitivas de várias testemunhas, inclusive por precatória, tudo enseja um prolongamento maior do processo, o qual, já está com a prova acusatória encerrada", justificou Menin em sua decisão. Também participaram do julgamento, cuja votação foi unânime, segundo o TJ, os desembargadores Souza Nucci e Alberto Mariz de Oliveira.
Fontes: Ag~encias
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