A Força do Amor
Rodrigo Holmer Perez, 31 anos, e Murilo Bueno Pereira, 28 anos, são precavidos. Há uma semana e meia, Rodrigo pediu à mãe que o auxiliasse a escolher o presente (uma gargantilha) com o qual presenteará hoje a namorada, Maria Lucélia de Almeida, 40 anos. Murilo, por sua vez, planejou com uma semana de antecedência o passeio de hoje com a namorada, Danielle Aparecida da Costa, 24 anos. Como todos os casais, Rodrigo-Lucélia e Murilo-Danielle, os quatro portadores de deficiência mental, pretendem fazer do 12 de junho, Dia dos Namorados, uma data especial.Estudantes da sede de Santa Felicidade da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Rodrigo e Lucélia se conheceram há seis anos. Ela chamou a atenção dele. Conversaram em um intervalo. “Gostei do sorriso dela”, conta Rodrigo. “Vi que ele era carinhoso e alegre”, lembra Lucélia. Os dois se tornaram um casal quando souberam que tinham um gosto em comum: dançar. Viraram o casal mais popular dos bailes da Apae-Santa Felicidade e entraram de cabeça em um relacionamento com direito a anéis de fidelidade. As sextas-feiras são especiais. Já na noite de quinta, Lucélia deixa a mala para passar o fim de semana na casa de Rodrigo. “Ela vai toda alegre, cantando”, diz a mãe de Lucélia, a empregada doméstica Maria de Lurdes Lara de Almeida. “Eles não são como outros casais, o afeto entre eles é muito maior. É um namoro sem malícia”, enfatiza a mãe de Rodrigo, a assessora política Ximena Holmer Perez. Já Murilo e Danielle se conheceram há dois anos, quando ele trabalhou de empacotador no supermercado em que ela segue empregada até hoje, Murilo não tirava os olhos de Danielle. E era correspondido. “Foi um mês de troca de olhares”, recorda Murilo. Até o dia em que ele se aproximou no intervalo do almoço. Beijaram-se e começaram a namorar. Desde então, os dois se vêem todos os dias. A parceria vai além do namoro. Vice-campeã brasileira de tênis na categoria especial, Danielle convenceu Murilo a treinar com ela há três meses. “Em julho, vamos para um campeonato em Jundiaí (SP)”, orgulha-se Danielle, que em 2007 disputou o Mundial para tenistas especiais na China.
Evolução
Para as famílias dos dois casais, os quatro evoluíram com os relacionamentos. Maria, mãe de Lucélia, diz que a filha era muito tensa. “Ela vivia chorando. Também era nervosa. Agora, acorda feliz e não vê a hora de se encontrar com o Rodrigo.” É a mesma opinião de Ximena, mãe de Rodrigo. “Meu filho está com mais vontade de viver, mais seguro.” Eles seguem a proibição de namoro na escola, mas nada impede a cumplicidade. “Os dois sempre estão juntos. É um namoro ingênuo, de cumplicidade”, diz a psicóloga da Apae-Santa Felicidade, Juliana Cajeu Souto. A mãe de Murilo, a professora Lizete Bueno Pereira, diz que o filho ficou mais calmo. “Ele conversa mais e se sente mais responsável. O comportamento mudou bastante”, diz. Coisas que o amor faz com o ser humano – independentemente de como ele seja.
Rodrigo Holmer Perez, 31 anos, e Murilo Bueno Pereira, 28 anos, são precavidos. Há uma semana e meia, Rodrigo pediu à mãe que o auxiliasse a escolher o presente (uma gargantilha) com o qual presenteará hoje a namorada, Maria Lucélia de Almeida, 40 anos. Murilo, por sua vez, planejou com uma semana de antecedência o passeio de hoje com a namorada, Danielle Aparecida da Costa, 24 anos. Como todos os casais, Rodrigo-Lucélia e Murilo-Danielle, os quatro portadores de deficiência mental, pretendem fazer do 12 de junho, Dia dos Namorados, uma data especial.Estudantes da sede de Santa Felicidade da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Rodrigo e Lucélia se conheceram há seis anos. Ela chamou a atenção dele. Conversaram em um intervalo. “Gostei do sorriso dela”, conta Rodrigo. “Vi que ele era carinhoso e alegre”, lembra Lucélia. Os dois se tornaram um casal quando souberam que tinham um gosto em comum: dançar. Viraram o casal mais popular dos bailes da Apae-Santa Felicidade e entraram de cabeça em um relacionamento com direito a anéis de fidelidade. As sextas-feiras são especiais. Já na noite de quinta, Lucélia deixa a mala para passar o fim de semana na casa de Rodrigo. “Ela vai toda alegre, cantando”, diz a mãe de Lucélia, a empregada doméstica Maria de Lurdes Lara de Almeida. “Eles não são como outros casais, o afeto entre eles é muito maior. É um namoro sem malícia”, enfatiza a mãe de Rodrigo, a assessora política Ximena Holmer Perez. Já Murilo e Danielle se conheceram há dois anos, quando ele trabalhou de empacotador no supermercado em que ela segue empregada até hoje, Murilo não tirava os olhos de Danielle. E era correspondido. “Foi um mês de troca de olhares”, recorda Murilo. Até o dia em que ele se aproximou no intervalo do almoço. Beijaram-se e começaram a namorar. Desde então, os dois se vêem todos os dias. A parceria vai além do namoro. Vice-campeã brasileira de tênis na categoria especial, Danielle convenceu Murilo a treinar com ela há três meses. “Em julho, vamos para um campeonato em Jundiaí (SP)”, orgulha-se Danielle, que em 2007 disputou o Mundial para tenistas especiais na China.
Evolução
Para as famílias dos dois casais, os quatro evoluíram com os relacionamentos. Maria, mãe de Lucélia, diz que a filha era muito tensa. “Ela vivia chorando. Também era nervosa. Agora, acorda feliz e não vê a hora de se encontrar com o Rodrigo.” É a mesma opinião de Ximena, mãe de Rodrigo. “Meu filho está com mais vontade de viver, mais seguro.” Eles seguem a proibição de namoro na escola, mas nada impede a cumplicidade. “Os dois sempre estão juntos. É um namoro ingênuo, de cumplicidade”, diz a psicóloga da Apae-Santa Felicidade, Juliana Cajeu Souto. A mãe de Murilo, a professora Lizete Bueno Pereira, diz que o filho ficou mais calmo. “Ele conversa mais e se sente mais responsável. O comportamento mudou bastante”, diz. Coisas que o amor faz com o ser humano – independentemente de como ele seja.
Fonte: A.G.O.L.N
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