Cerca de 350 escolas especiais que atendem aproximadamente 50 mil pessoas portadoras de necessidades especiais no estado, como a síndrome de Down, terão de cortar quase 30% das sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e de música, entre outros. O motivo é que o Sistema Único de Saúde (SUS) mudou a forma de repassar recursos para cobrir os serviços prestados à população. Antes o governo federal pagava os atendimentos feitos, agora ele só paga a média dos procedimentos realizados nos meses de abril, maio, junho e julho do ano passado. A mudança reduziu o repasse de verbas também em cerca de 30%. A decisão segue a orientação da Portaria 2.867/2008, do Ministério da Saúde, que também reduziu os recursos para os Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), cujos clientes são doentes mentais e dependentes químicos. Com a medida, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Curitiba já começou a diminuir o atendimento aos alunos que frequentam as suas três sedes (Batel, Seminário e Santa Felicidade). De acordo com Waldinei Wzorek, supervisor administrativo da Apae Curitiba, já houve corte de funcionários. “A clientela continua a mesma. Temos 742 alunos nas três unidades. Mas, agora, só vai continuar a receber três atendimentos (por semana) quem realmente precisa”, informou. Com a mudança, as pessoas serão orientadas a procurar as unidades de saúde para complementar as sessões.
Fontes: A Gazeta do Povo
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