Francilene Santos( 25 ) conhecida pelos seus clientes como “Lena” trabalha como prostituta no centro de Teresina, Lena entrou neste ramo através de um convite de uma amiga, ela foi uma vez para saber como era, depois disso ficou fascinada pela “ facilidade” como as prostitutas ganhavam dinheiro. Hoje, depois de 10 anos trabalhando como prostituta Lena diz: “ isso não é vida, se pudesse não teria entrado nela , nós prostitutas sofremos muito com o preconceito, discriminação da sociedade e com a violência de alguns clientes, é um trabalho como outro qualquer.” São relatos como esse que são feitos durante o 1º Encontro das prostitutas do Piauí realizado pela Associação das prostitutas do Piauí no auditório do hotel Água Limpa. O encontro tem como objetivo consolidar e fortalecer o movimento de mulheres prostitutas no Estado, elas ainda pedem que a polícia tenha consciência de que prostituição não é crime e por isso não devem ser presas. A classe reivindicou também no encontro o apoio do Governo do estado, já que segundo a categoria a discriminação ocorre em grande proporção. Para Vilmar Alves, delegada da Delegacia da Mulher, que participa do evento, “ são movimentos como esse que podem diminuir o preconceito que essas mulheres sofrem perante a sociedade”. Durante o encontro a delegada também destacou a diminuição no número dos casos de violência contra as prostitutas por parte dos seus clientes. “ Hoje as prostitutas estão mais informadas dos seus direitos e sabem onde procurar ajuda, a sociedade de certa forma também esta informada do trabalho dessas mulheres, mas ainda existe pessoas que consideram as prostitutas como objeto, de cada 10 mulheres que fazem programa em Teresina 2 sofrem mal tratos de seus clientes”.
Fontes: C 13 e Agências
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