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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sons de todo o Brasil comemoram os 30 anos do Femucic, no palco do Calil Haddad


30º Femucic, que começa nesta quarta-feira, terá apresentação de 56 músicas. Intenção dos organizadores é criar uma etapa local, classificatória para a mostra não competitiva

Os próximos dias serão de música no Teatro Calil Haddad. Começa nesta quarta-feira, o 30º Festival de Música Cidade Canção (Femucic). Um dos mais importantes festivais de música popular do País, o Femucic terá, neste ano, a apresentação de 56 canções, além de espetáculos especiais todos os dias com Canto da Terra (quarta-feira), Orquestra Paranaense de Viola Caipira (quinta-feira), Roberto Bach & Alex Duarte (sexta) e Ronaldo Gravino (no sábado). Durante o Femucic, estarão no palco artistas de 18 Estados e do Distrito Federal, alguns de lugares tão distantes como Teresina (PI), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e Manaus (AM), além, é claro, de representantes de Maringá e de outras cidades do Paraná. Realizado pelo Sesc-PR, RPC e Prefeitura de Maringá, com apoio de O Diário, o Femucic teve, no total, 464 canções inscritas, vindas de 22 Estados e do Distrito Federal. Das 56 selecionadas para participar do festival, 24 serão escolhidas para integrar o primeiro DVD do Femucic e 18 para o 13º CD. No ano passado, foram inscritas 304 músicas de 15 estados e apresentadas 54 músicas durante as quatro noites do evento. Tanto o CD quanto o DVD devem ser lançados em outubro e serão distribuídos gratuitamente pelo Sesc. “O DVD é para marcar os 30 anos do Festival e ser uma provocação constante para que, no futuro, as pessoas possam ver esse produto e perceber a importância da continuidade do evento e de sempre se fomentar a música brasileira de qualidade. Entendemos que é isso o que o Femucic faz”, diz o diretor do Sesc, em Maringá, Antônio Vieira.
30 anos
Vieira acredita que o fato do Femucic ter chegado aos 30 anos atraindo uma quantidade tão grande de participantes de diversas partes do País é uma indicação do próprio amadurecimento do Festival. “É um compromisso assumido pela cidade de Maringá, de poder mostrar a sua produção musical e acolher músicos dos mais diferentes cantos do Brasil”, explica Vieira. “O mais importante é que Maringá mantenha viva a chama de uma cidade chamada Cidade Canção e ter um projeto que contempla a musicalidade local, do Paraná e do Brasil.” Apesar de todo o envolvimento da cidade com o Femucic, Vieira não vê o maringaense se envolvendo completamente com o Festival. Ele diz que a organização precisa fazer um trabalho cada vez maior para incorporar o Femucic à vida do maringaense e do músico da cidade com atividades como oficinas de música e outros eventos. “Com os 30 anos, a gente vai começar a montar um projeto que tem como objetivo básico fazer com que o Femucic seja vivenciado durante 365 dias por ano e não apenas como um grande evento. Com isso, queremos envolver a comunidade para ela sentir que essa musicalidade tem que estar muito mais presente.” Uma das possibilidades estudadas por Vieira é a realização de um festival de música municipal competitivo que seria classificatório para o evento principal. O próprio Femucic foi competitivo até 1993, quando passou a ser uma mostra musical, abrindo a oportunidade para artistas se apresentarem, mostrar seus trabalhos e trocar experiências.

Fonte: J.O.D.O.L

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