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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Presas deixam mensagem para Isabella em chão de pátio




Presas deixam mensagem para Isabella em chão de pátio
O caso da morte da menina Isabella Nardoni não repercute somente nas ruas de São Paulo. As detentas da Penitenciária Feminina da Capital para onde foi transferida a madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, 24, também mostram indignação com o crime. Imagens transmitidas pelo jornal "SPTV", da rede Globo, mostram um recado que as presas escreveram no chão de uma área usada para banho de sol: "Mensagem para Isabella: Presente de Dia das Mães. Assassina maldita", diz o recado deixado pelas presas no chão.
Ameaçada, madrasta de Isabella é traferida de presídio


Depois de passar o dia em uma cela improvisada na Penitenciária Feminina Sant'Ana, no Carandiru, zona norte de São Paulo, Anna Carolina Jatobá foi transferida, às 22 horas desta quinta-feira, para a Penitenciária Feminina de Tremembé, no Vale do Paraíba. É o mesmo presídio onde cumpre pena Suzane Richthofen, condenada pela morte dos pais. O governo avaliou que havia risco para o Estado e para Anna Carolina se ela fosse mantida em Sant'Ana. A chegada de Anna Carolina a Sant'Ana, às 11 horas desta quinta-feira, foi marcada por tumulto e protestos. Ela foi levada até o local algemada, no compartimento de presos de uma viatura do Grupo de Operações Especiais (GOE). Assim que a madrasta de Isabella Nardoni -acusada de, junto com o marido Alexandre Nardoni, matar a menina-, pisou no prédio da administração da unidade, as detentas bateram nas grades e gritaram: "Assassina, assassina." As presas não queriam que Anna Carolina ficasse sequer no 'seguro' (cela isolada), onde ficam as detentas juradas de morte. Por isso, a unidade reservou para ela uma sala no prédio da administração, perto do gabinete do diretor-geral, Maurício Guarnieri, longe das outras presas.
Avô de Isabella diz que polícia quebrou acordo
O avô paterno de Isabella e advogado do pai e da madrasta, Antônio Nardoni, acusou a polícia de ter quebrado o acordo firmado com a defesa de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá para a entrega do casal às autoridades ontem. Segundo ele, o combinado era que os dois saíssem juntos em um carro com vidro fumê do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de São Paulo, sem algemas, para evitar exposição. Contudo, o pai e a madrasta da criança saíram algemados e em carros separados que não tinham vidro fumê. "Tinha policiais do 9º DP (Distrito Policial) filmando toda a ação. Essa não é a função da polícia. Colocaram em risco a integridade física dos dois", disse Antônio Nardoni.


Fontes: C 13 e Agências

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