Os policiais Augusto Peña e José Roberto Araújo estão sendo investigados pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal e a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo por suspeita de exigido parte do valor furtado do Banco Central em Fortaleza, no Ceará, para que o irmão de um dos acusados não fosse preso. Em agosto de 2005, ladrões furtaram R$ 164,7 milhões do BC, ocasionando o maior furto da história do Brasil. Os policiais foram indiciados pela corregedoria nesta segunda-feira sob a acusação de extorquir mediante seqüestro, em março de 2005, R$ 300 mil para não prender Rodrigo Olivatto de Morais, 28 anos, que seria enteado de Marco Wilians Herbas Camacho, o Marcola, que, segundo a polícia, seria o chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Peña e Araújo negaram a acusação. Os dois também foram acusados por corrupção. Eles teriam vendido a fuga de um traficante por R$ 40 mil. Como a fuga não se concretizou, teria resultado no ataque do PCC À delegacia de Suzano em abril de 2006. Sete pessoas teriam morrido na ocasião.
Fontes: Agências e C 13
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