tonydsilva@ibest.com.br / decioantoniosilva@bol.com.br

.

domingo, 11 de maio de 2008

Passeata por segurança pára o centro


O centro comercial de Umuarama parou para acompanhar uma manifestação por segurança, justiça e paz, na manhã de ontem. Apesar da mudança no percurso, que tinha como destino a delegacia e terminou em frente ao Fórum da cidade, a manifestação ocorreu sem sobressaltos. Quase dois mil manifestantes ganharam a adesão de simpatizantes, que engrossaram o coro por mais segurança.À frente da marcha seguiam pais, amigos e familiares da jovem Thaize Gomes Peliceri, 19 anos, morta durante o roubo de uma moto no último dia 30, seguidos de amigos e parentes de outras vítimas da violência na cidade Entre eles, um grande número de pessoas trajava camisetas lembrando o professor universitário Carlos Antônio Henrique de Oliveira, morto durante um assalto em fevereiro. Além de faixas os participantes traziam fotografias de vítimas da insegurança.Muitos empresários baixaram as portas no momento em que o manifesto passava diante de suas lojas. O ato foi compreendido como sinal de respeito e solidariedade aos familiares das vítimas. Em alguns momentos a emoção veio à tona, mesmo assim, com o apoio de outras pessoas que lhe abraçavam por alguns instantes, o participante retomava a caminhada.Quando passavam pelo Camelódromo os líderes da manifestação desistiram de ir até a delegacia e se dirigiram até o Fórum. Acompanhados de centenas de motociclistas – principais vítimas de roubos no momento –, que vinham atrás dos pedestres e na frente de carros, todos pararam em frente ao prédio que representa da justiça. Eles cantaram o Hino Nacional, rezaram e voltaram a gritar palavras de ordem.Entre os participantes, a empresária Jucineide Brito, patroa de Thaize, falou com autoridade ao pedir que a união demonstrada no manifesto prossiga para que a ação marginal não prevaleça sobre os direitos dos cidadãos. "Não vamos aceitar que a violência tome conta de nossa cidade".Acompanhado por assessores e de representantes do Legislativo, o prefeito Luiz Renato de Azevedo reconheceu a legitimidade do movimento. "A comunidade demonstrou unidade e força. Desta maneira conseguiremos fazer o enfrentamento dos problemas que nos assolam. Compadecemos-nos com os familiares das vítimas e pedimos a Deus que nos ilumine para conseguirmos trazer a solução a esta questão", finalizou.
Fonte: U.I.L






Nenhum comentário: