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terça-feira, 6 de maio de 2008

Isabella: briga por ciúme antecedeu crime, diz promotor







O promotor Francisco Cembranelli, que cuida do caso da morte da menina Isabella Nardoni, afirmou hoje, em entrevista coletiva, que uma discussão provocada por ciúme antecedeu as agressões que culminaram na morte da criança. O promotor se referia indiretamente ao suposto ciúme que a madrasta Anna Carolina Jatobá sentia da mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira. As brigas de Alexandre Nardoni e Anna Carolina, de acordo com o promotor, eram freqüentes, especialmente nos finais de semana que Isabella passava com o pai e os meio-irmãos C. e P. no apartamento da família, na zona norte de São Paulo. As brigas, disse Cembranelli, eram acompanhadas pelas crianças.Cembranelli acredita que o menino mais velho, P., assistiu às agressões a Isabella, asfixiada e jogada pela janela do 6º andar do prédio onde morava a família na noite de 29 de março. "O passado entre pais e filhos traz a possibilidade de as crianças estarem agora correndo risco. Afinal, uma filha de Alexandre está morta", disse o promotor, referindo-se aos dois meninos.
promotor diz que 'os dois mataram a menina'
O promotor Francisco Cembranelli, que cuida do caso da morte da menina Isabella Nardoni, confirmou a denúncia contra o pai e a madrasta da criança, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. "Os dois mataram a menina", disse. Eles foram denunciados à Justiça por homicídio doloso triplamente qualificado - meio cruel, vítima sem possibilidade de defesa e para garantir a impunidade de delito anterior. O promotor também pediu ao juiz a prisão preventiva de Nardoni e Anna Carolina.As agressões à menina, afirmou o promotor, começaram após uma discussão acalorada entre o casal. "Há provas contundentes de que houve desentendimento, seguido de agressões a Isabella." A briga teria começado já no carro, onde, segundo Cembranelli, há marcas "irrefutáveis" de sangue.
Bispo diz que há 300 ameaçados de morte no PA
Trezentas pessoas que vivem no interior do Estado do Pará estão ameaçadas de morte por terem denunciado casos de tráfico de seres humanos, exploração sexual de crianças e adolescentes e pedofilia. O número foi apresentado hoje na reunião extraordinária do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), pelo bispo da Diocese da Ilha de Marajó (PA), dom José Luiz Azcona. Segundo o bispo, dos 300 ameaçados de morte, apenas 100 estão sob proteção do governo federal.Azcona é um dos quatro religiosos ameaçados de morte no Estado, segundo informações da Agência Brasil. Ele disse que o governo do Pará, apesar de ter conhecimento do número, ainda não tomou providências para reduzir os casos. "Não me preocupa tanto a minha segurança pessoal. Se existem 300 homens e mulheres marcados para morrer, isso indica uma sociedade doente, pobre e moribunda", criticou. "Tem que ter uma mudança de mentalidade, uma conversão. Se deve olhar para a Amazônia como a Amazônia é, não com os olhos de Brasília." O bispo disse ainda que há conivência de autoridades em casos de "prostituição, tráfico e consumo de drogas e uso de bebidas alcoólicas entre os jovens".



Fontes: AE e C 13

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