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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Ídolo nacional, Nílton Santos completa 83 anos nesta sexta-feira tentando superar o Mal de Alzheimer e outros problemas de saúde
























































Um monstro sagrado do futebol brasileiro trava uma batalha quase silenciosa pela vida. Internado desde janeiro de 2007 numa clínica da Zona Sul do Rio, Nílton Santos, um dos símbolos da conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil, em 1958, sofre de Mal de Alzheimer (doença degenerativa do cérebro) e insuficiência cardíaca. O aniversário de 83 anos, nesta sexta-feira, é o segundo que passa lutando contra os apagões da memória causados pela doença. Neste ano em que a vitória na Copa da Suécia completa jubileu de ouro (50 anos), o craque do passado supera desafios como a dengue hemorrágica e a pneumonia, que o atacaram no mês passado. - O Nílton alterna momentos de lucidez e outros de esquecimento. Faz só o que tem vontade. Tem dias que caminha um pouco, toma banho de sol e passa o tempo vendo televisão, mas em outros ele nem fisioterapia faz - revela a esposa do craque, Maria Célia.
Neste aniversário, Nílton Santos não terá festa, quer apenas descansar. Após as lutas recentes contra problemas de saúde, ele segue tentando não ser vencido pela escuridão provocada pelo Alzheimer. Hoje a própria memória lhe prega peças. Mas o reconhecimento dos apaixonados pelo futebol não vai deixá-lo cair no esquecimento.

AE

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