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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Agentes da Dinarc estão de braços cruzados há 30 dias


O governo do Estado do Paraná afirmou que a Divisão de Narcóticos (Dinarc) foi incorporada ao Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce) e que, em 30 dias, o trabalho de combate ao tráfico de drogas na região de Maringá vai ser reestruturado. Enquanto se aguarda a definição da Secretaria de Estado da Segurança Pública sobre o destino da divisão, os nove policiais que atuavam na Dinarc, em Maringá, estão de braços cruzados. Além disto, a viatura caracterizada da Dinarc local foi levada para Curitiba.Na prática, a fusão determinada pelo governo do Paraná extinguiu ao menos seis investigações que estavam em andamento na região com o objetivo de prender distribuidores de drogas que abasteciam pequenos traficantes, principalmente de crack. "Foram paralisadas as investigações que haviam sido iniciadas há mais de seis meses com escutas telefônicas e que, dificilmente, vamos conseguir recuperar", afirmaram, dois policiais que atuavam na Dinarc, mas que preferiram não se identificar. Os agentes contaram que, desde que o ex-delegado da Dinarc em Maringá, Cristiano Augusto Quintas dos Santos, recebeu por telefone a informação de que seria transferido para o cargo de delegado-adjunto, em Guarapuava, todo o trabalho de combate ao tráfico de drogas em Maringá e região foi interrompido. Isto faz cerca de 30 dias e, desde então, os agentes estão de braços cruzados à espera de uma definição. "Estamos agoniados. Não liberam a gente para trabalhar e também não falam em remanejamento. Não temos informação do que vai acontecer e o tráfico está 'comendo solto'", lamentaram. O maior problema da paralisação dos trabalhos, segundo os agentes, é que retomar as ações de investigação vai demandar tempo. "Se trouxerem uma nova equipe, vão precisar de no mínimo três meses para poderem agir. E mesmo se manterem a mesma equipe, vai ser complicado. Os informantes desapareceram, porque se a pessoa liga e você não faz nada, ela não volta a ligar para passar novas informações", explicaram os agentes. "Outro complicador é que as pessoas têm medo de passar informações sobre o tráfico, então é preciso ganhar a confiança da comunidade." Em cerca de um ano de atuação em Maringá, a equipe da Dinarc prendeu cerca de 60 traficantes e apreendeu uma quantidade significativa de drogas e armas. Só de maconha, foi mais de uma tonelada. A maior parte foi incinerada no final do ano passado e ainda há cerca de 200 quilos à espera da incineração. "De crack, ultrapassa facilmente os dez quilos. Esta quantidade representa que 50 mil pedras deixaram de ser vendidas nas ruas", contaram. Os policiais disseram que não entendem a decisão, pois o tráfico tem sido responsável pela maior parte dos homicídios ocorridos em Maringá e alimenta pequenos furtos de usuários de drogas que buscam qualquer objeto de valor para trocar por crack. "Só este ano apreendemos seis armas que estavam com traficantes."
É vergonhoso o que o governo do estado está fazendo com Maringá.
Um sugestão desse Blog:
O povo de Maringá tem fazer uma grande mobilização em passeatas para chamar a do falastrão que Governa o Paraná. Afinal de contas de que lado o Governo está ???????

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