Com uma grave infecção, a modelo capixaba Sheyla Almeida, de 30 anos, tem se submetido a uma série de cirurgias desde que se impôs o desafio de ser a mulher com a maior prótese de silicone da mama do mundo. Se o tratamento que ela faz atualmente nos Estados Unidos não for bem sucedido, terá que retirar toda a prótese porque corre risco de morte.
A modelo diz estar arrependida dos excessos com as cirurgias plásticas. “Fui alertada por todos, médicos e familiares, e nunca dei ouvidos. Talvez, se tivesse prestado atenção aos conselhos, não estaria passando por essa situação. Estou com uma infecção gravíssima e tive que passar por ela para aprender que nada em excesso é bom”, afirmou em entrevista ao portal G1.
Sheyla tem fortes dores e apresenta febre. O diagnóstico é de uma infecção bacteriana que, se não for contida, pode evoluir uma septicemia (infecção generalizada). O risco é muito grande.
A modelo já realizou mais de 30 cirurgias plásticas, nove delas para aumento de seios. Ela começou a sentir as complicações, como dores e problemas respiratórios, logo após o último implante, em junho, no Brasil. Na época, Sheyla "atingiu a marca" de 3,5 litros para cada seio. A operação foi realizada no País porque nos EUA ela já havia ultrapassado os limites de segurança estabelecidos pela legislação local.
Após voltar para os EUA, os problemas começaram a aparecer, como dores e insuficiência respiratória. A modelo afirma que teve muitas dificuldades para conseguir ser operada, pois muitos médicos teriam recusado ajudá-la. “O doutor Ronald Buczek teve piedade de mim e viu que estava correndo risco de vida. (Se houvesse mais demora), hoje não teria perdido só os seios como a vida também”.
A modelo, nascida em Vitória (ES), mora há oito anos no Texas, onde é casada com o engenheiro americano Derek Hershey, com quem tem dois filhos, Victória Nicole e Victor Hugo.
Fontes: Agências
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