Delegado Protógenes
Reinhold Stephnes
Stephanes Jn
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz não tem condições para ser um policial. “Um cara desses não podia ser delegado. Tinha que estar na cadeia. O que eu posso fazer?”, reagiu o ministro que, anteontem, durante uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi acusado pelo delegado de ter pago uma fiança de R$ 500 mil para libertar o paraguaio Nunes Soza, detido com uma mala com R$ 5 milhões que seriam, supostamente, depositados numa conta CC-5 em Foz do Iguaçu.
À época, o ministro era presidente do extinto Banestado, o banco estatal paranaense que foi vendido para o Itaú, em 2000, durante a gestão do ex-governador Jaime Lerner. O filho do ministro, o deputado Reinhold Stephanes Junior (PMDB), fez um pronunciamento de desagravo ao pai na tribuna da Assembléia Legislativa, na sessão de ontem à tarde. “O delegado foi leviano. Ele não conhece a história do meu pai. Ele não sabe que foi meu pai quem saneou o Banestado”, protestou o deputado peemedebista.
As CC-5 eram contas bancárias nas quais depósitos em reais eram convertidos em dólares e depois transferidos a paraísos fiscais. O delegado também afirmou que a evasão de divisas através das CC-5 ultrapassou a cifra de US$ 10,5 bilhões entre 2001 e 2008. Segundo ele, este dinheiro tem origem no contrabando e no narcotráfico e 80% dos valores vêm de recursos públicos desviados.
À época, o ministro era presidente do extinto Banestado, o banco estatal paranaense que foi vendido para o Itaú, em 2000, durante a gestão do ex-governador Jaime Lerner. O filho do ministro, o deputado Reinhold Stephanes Junior (PMDB), fez um pronunciamento de desagravo ao pai na tribuna da Assembléia Legislativa, na sessão de ontem à tarde. “O delegado foi leviano. Ele não conhece a história do meu pai. Ele não sabe que foi meu pai quem saneou o Banestado”, protestou o deputado peemedebista.
As CC-5 eram contas bancárias nas quais depósitos em reais eram convertidos em dólares e depois transferidos a paraísos fiscais. O delegado também afirmou que a evasão de divisas através das CC-5 ultrapassou a cifra de US$ 10,5 bilhões entre 2001 e 2008. Segundo ele, este dinheiro tem origem no contrabando e no narcotráfico e 80% dos valores vêm de recursos públicos desviados.
Fonte: O Estado do Paraná
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