"Nicholas estava no lugar errado, na hora errada". A conclusão é do cônsul italiano no Recife, Massimiliano Lagi, para explicar a morte de Nicholas Pignataro, 20 anos, que estava no Brasil em férias. Segundo o cônsul, o rapaz chegou a Alagoas na primeira semana de março e deveria voltar em alguns dias para a Itália. Ele ficou hospedado na casa de uma amiga da família na cidade de Marechal Deodoro, a 28 quilômetros de Maceió. Nicholas veio passear e também teria sido encarregado pelo pai, Antonio, de sondar possibilidades de investimentos na região, para prováveis planos após a aposentadoria. A família já conhecia e gostava do lugar. No município, ex-capital de Alagoas, está localizada a Praia do Francês, que tem atraído muitos estrangeiros. Lagi afirmou que Nicholas era um rapaz tranqüilo, não estava envolvido com drogas ou garotas de programa e nem tinha gastos que pudessem levar a acreditar que ele estava tendo alguma atividade escusa. De acordo com o cônsul, o rapaz havia conhecido um vendedor ambulante de CDs com quem fez amizade e saíram algumas vezes juntos. "Provavelmente ele não estava envolvido em um ambiente bom e esse vendedor poderia ter problemas com algumas pessoas", deduziu. "Ele estava no lugar errado, na hora errada, pois os dois foram mortos". O cônsul descartou a possibilidade de envolvimento homossexual com o vendedor, depois de ter falado com várias pessoas que conviveram com o rapaz e que afirmaram ser ele heterossexual. A última vez que Nicholas foi visto vivo, segundo ele, foi na manhã do domingo dia 18. À tarde, foi encontrado morto a tiros junto com o ambulante. O corpo ficou no IML desde então à espera que alguém o reclamasse. Os pais de Nicholas virão a Maceió para levar o corpo do filho, que foi sepultado como indigente, de volta para a cidade de Bergamo, na Itália. O vôo e a data da chegada ainda não haviam sido definidos até hoje.
Fontes: C 13 e Agências
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