
Luci Machado Santana, de 26 anos, que andou por cerca de dois quilômetros pelas galerias pluviais e de esgoto de Curitiba, estava sob efeito de drogas durante a “aventura”, concluiu a polícia no inquérito do caso. Parte da história contada pela mulher era fruto de alucinação provocada pelo consumo de crack, disse o superintendente Adolfo Rosevics Filho, do 1º Distrito Policial. A polícia acredita, também, que ela não foi perseguida por homens armados que tentavam matá-la, como contou na época. Por volta do meio-dia de 21 de fevereiro, Luci foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros de dentro de um bueiro na esquina da Avenida Visconde de Guarapuava com a Rua João Negrão, no centro da capital. Ela contou que foi jogada da ponte do Rio Belém, na Avenida Cândido de Abreu, perto do Shopping Mueller, por três homens e entrou na galeria para fugir da tentativa de homicídio. “Ela misturou ficção com realidade. A história da perseguição foi um devaneio”, diz o superintendente. Para a polícia, a mulher estava consumindo crack nas proximidades do local com outros viciados e teria entrado na galeria levada pela paranóia provocada pela droga. Luci contou que entrou no esgoto por volta das 7h e teria passado cerca de cinco horas no “submundo” de Curitiba. O superintendente não acredita que ele tenha passado todo este tempo caminhando. Para Rosevics, ela dormiu por algum tempo dentro da galeria. “Quando o efeito do crack começa a passar o usuário fica sonolento. Ela deve ter dormido dentro do esgoto e quando acordou ficou desorientada”, explica.
Fonte: GP e Agências
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