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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Polícia segue em busca de pistas sobre morte de Rachel


Enquanto uma onda de violência contra crianças parece ter sido desencadeada no Paraná, a polícia de Curitiba continua tateando nas pistas que podem levar ao assassino da menina Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, 9 anos, violentada e estrangulada, cujo corpo foi abandonado dentro de uma mala, na rodoferroviária, terça-feira da semana passada.
Na mais recente investida, a força-tarefa montada para desvendar o caso iniciou buscas em hotéis e pensões do centro da cidade, na tentativa de descobrir para onde a vítima foi levada naquele dia, antes de ser morta.A polícia também procura roupas de cama semelhantes àquelas usadas pelo matador para enrolar o corpo da criança. Meticuloso, o assassino dobrou o corpo de Rachel e embrulhou-o primeiro num lençol verde, com elástico nas pontas, e depois num sobre-lençol, também verde, em tom mais claro que o outro, e com detalhes em branco.
As peças são comuns, sem qualquer sofisticação. A polícia não divulgou a marca nem a textura dos lençóis, dentro de sua política de fornecer o mínimo de informações possíveis sobre o caso.Qualquer pessoa que reconheça as peças (ver foto) ou saiba de um par de fronhas que combinem com elas e que estejam avulsas, pode fazer contato com a Delegacia de Homicídios ou com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), informando onde elas estão. As fronhas sem os respectivos lençóis podem ser uma pista de grande importância para a investigação.Apesar do trabalho policial se focar nestes estabelecimentos, não é descartada a possibilidade de o assassino ter levado a garota para sua própria casa, que pode ser uma quitinete no centro ou um pequeno apartamento.
Também peças de roupa de Rachel ainda não foram encontradas, como o tênis que ela usava, a calcinha e a calça do colégio, assim como sua mochila com o material escolar. A localização das roupas também pode levar ao assassino.NotaNo comunicado enviado à imprensa, o delegado Miguel Stadler afirma que tem novas linhas de investigação e que elas precisam ser reforçadas. Mas não adiantou quais são.Quanto aos dois outros suspeitos do caso - um motorista e o ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52 anos - descartados por conta do resultado negativo do DNA - extraído do material colhido deles e comparado ao que foi retirado de Rachel - a Polícia Civil manifestou-se dizendo da importância da divulgação da fotografia de Jorge: “Através dela conseguimos encontrá-lo e cumprir o mandado de prisão que estava emitido contra ele pelo crime de atentado violento ao pudor cometido contra uma criança no litoral”, explicou o delegado, complementando que a polícia não está medindo esforços para resolver o caso.

Fonte: O estado do Paraná

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